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ADMINISTRAÇÃO
Votação da CPI dos Precatórios é adiada após tumulto entre rebeldes e governistas, anunciado por antecipação
Rebeldes simulam briga para evitar CPI
MAURÍCIO RUDNER HUERTAS
CARLOS MAGNO DE NARDI
da Reportagem Local
Terminou em pancadaria, dentro e fora da Câmara de São Paulo,
a sessão em que os 12 vereadores
dissidentes da bancada do prefeito
Celso Pitta (PPB) prometiam
aprovar a CPI dos Precatórios.
No plenário, o vereador José
Eduardo Martins Cardozo (PT)
acusava ter ouvido de rebeldes e
governistas que havia sido tramada uma briga para obrigar o encerramento da sessão.
Um dos vereadores integrantes
do bloco dissidente também havia
antecipado à Folha que estava
acertado entre rebeldes e governistas encerrar a sessão por tumulto generalizado.
No momento do tumulto, o vereador Wadih Mutran (PPB) reclamava aos berros que Cardozo
queria "adivinhar o futuro",
quando o vereador Paulo Roberto
Faria Lima (PPB), líder dos dissidentes, partiu para cima de um
grupo de governistas.
O sexagenário Mutran foi poupado dos chutes, socos e empurrões desferidos por Faria Lima. José Izar (PFL)
ao discurso dos governistas
"fiéis" -que elogiavam o fim do
motim na bancada, em apartes
concedidos pelos próprios rebeldes.
No momento do tumulto,
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