São Paulo, quarta, 29 de abril de 1998

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ADMINISTRAÇÃO
Votação da CPI dos Precatórios é adiada após tumulto entre rebeldes e governistas, anunciado por antecipação
Rebeldes simulam briga para evitar CPI

MAURÍCIO RUDNER HUERTAS
CARLOS MAGNO DE NARDI
da Reportagem Local

Terminou em pancadaria, dentro e fora da Câmara de São Paulo, a sessão em que os 12 vereadores dissidentes da bancada do prefeito Celso Pitta (PPB) prometiam aprovar a CPI dos Precatórios.
No plenário, o vereador José Eduardo Martins Cardozo (PT) acusava ter ouvido de rebeldes e governistas que havia sido tramada uma briga para obrigar o encerramento da sessão.
Um dos vereadores integrantes do bloco dissidente também havia antecipado à Folha que estava acertado entre rebeldes e governistas encerrar a sessão por tumulto generalizado.
No momento do tumulto, o vereador Wadih Mutran (PPB) reclamava aos berros que Cardozo queria "adivinhar o futuro", quando o vereador Paulo Roberto Faria Lima (PPB), líder dos dissidentes, partiu para cima de um grupo de governistas.
O sexagenário Mutran foi poupado dos chutes, socos e empurrões desferidos por Faria Lima. José Izar (PFL)
ao discurso dos governistas "fiéis" -que elogiavam o fim do motim na bancada, em apartes concedidos pelos próprios rebeldes.
No momento do tumulto,



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