da Reportagem Local

Pelo menos dez pessoas ficaram feridas durante as manifestações a favor e contra o prefeito Celso Pitta em frente à Câmara Municipal, segundo a Polícia Militar.
Ainda segundo a PM, cerca de 3.000 pessoas participaram das duas manifestações.
Para impedir agressões, a PM formou um cordão de isolamento entre os manifestantes. Mesmo assim, ocorreram empurrões e pedradas. A manifestação pró-Pitta foi engrossada pela participação de baterias de escolas de samba e por grupos de pagode.
A oposição havia convocado a manifestação contrária à Pitta para marcar a entrega do pedido de impeachment do prefeito.

Evangélicos
Ao mesmo tempo em que situação e oposição dividiam o espaço em frente à Câmara, partidários do prefeito realizavam uma terceira manifestação diante do Palácio das Indústrias, que é a sede da Prefeitura de São Paulo.
Essa manifestação contou basicamente com a participação de alguns membros de igrejas e de entidades evangélicas, entre elas a Renascer e a Assembléia de Deus Nipo-Brasileira.
O ato, que atribuiu as denúncias contra o prefeito Celso Pitta ao "racismo", foi comandado por Ronaldo Didini, presidente da entidade evangélica Cruzada da Libertação e ex-pastor da Universal do Reino de Deus. Participaram ainda o bispo Cláudio Modesto, da Renascer, e Gilberto Yafuso, vice-presidente da Assembléia de Deus Nipo-Brasileira.
O ato foi encerrado com a participação do próprio Pitta, que deixou seu gabinete para agradecer a solidariedade dos evangélicos. Segundo a PM, 1.500 pessoas participaram do ato na prefeitura.