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Acusados são alvo de 2 outras
investigações
de Washington
Além da acusação de tráfico de drogas que pesa contra
eles, James Degan, Oscar de
Barros e José Maria Teixeira
Ferraz também foram envolvidos em outras duas
grandes investigações nos
EUA e no Brasil.
Eles foram os principais
acusados no episódio da
confecção e tentativa de venda do "Dossiê Caribe".
O dossiê é um conjunto de
papéis sem veracidade comprovada sobre suposta conta
no exterior do presidente
Fernando Henrique Cardoso, o governador de São Paulo, Mário Covas, o ministro
da Saúde, José Serra, e Sérgio
Motta, que foi ministro das
Comunicações e morreu em
abril de 1998.
Além disso, Barros e Ferraz foram acusados de terem
intermediado o pagamento
de propinas para que a empresa MetroRed (controlada
pelo Grupo Fidelity, dona do
maior fundo de investimentos do mundo) instalasse cabos de fibra ótica na cidade
de São Paulo durante a administração do prefeito afastado Celso Pitta, que nega o
esquema.
A investigação sobre drogas feita pelo governo norte-americano contra os três começou em julho de 1998.
Coincidentemente, foi no
segundo semestre de 1998
que o Dossiê Caribe começou a ser oferecido a políticos no Brasil e que a MetroRed começou a instalar seu
sistema de cabos em São
Paulo.
Colaboração
Degan já decidiu colaborar
com as autoridades e está
ajudando o governo norte-americano a identificar vários chefes do tráfico de drogas na Colômbia e no Brasil.
Barros e Ferraz decidiram
não colaborar com os promotores norte-americanos e
estão presos em Miami.
O julgamento dos três deverá ocorrer em julho desde
ano em West Palm Beach, na
Flórida.
(MARCIO AITH)
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