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Motorista acha medida rigorosa
DA REPORTAGEM LOCAL
"É uma ignorância." Foi assim
que o taxista Wagner João Wczassek, 41, reagiu ao saber da decisão
de proibir o celular, mesmo com
fone de ouvido ou viva-voz, no
trânsito. A medida surpreendeu
vários motoristas de São Paulo.
Ele afirma que usa o fone regularmente e que o comprou justamente por concordar que segurar
o aparelho celular prejudica os
movimentos do motorista.
Mas o fone de ouvido, afirma
Wczassek, não prejudica sua audição ou concentração no trânsito. "O que adianta proibir isso e
deixar as pessoas, com os vidros
do carro fechados, ouvindo som
alto? Dá no mesmo", disse.
O empresário Aziz Gabriel, 68,
também criticou a mudança. "Em
vez de se preocupar em melhorar
o trânsito, eles ficam pensando
nessa bobagem", afirmou. Dizendo-se surpreso, o empresário afirma que a saída será acatar essa
nova regra.
A gerente de televendas e marketing direto Jane Graziele da Silva, 29, também considerou a medida rigorosa. Ela adquiriu o aparelho para escapar das multas.
"Como me desloco muito na cidade, acabo tendo de falar no celular. O fone me garantia tranquilidade", afirma ela.
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