São Paulo, quinta-feira, 29 de agosto de 2002

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Motorista acha medida rigorosa

DA REPORTAGEM LOCAL

"É uma ignorância." Foi assim que o taxista Wagner João Wczassek, 41, reagiu ao saber da decisão de proibir o celular, mesmo com fone de ouvido ou viva-voz, no trânsito. A medida surpreendeu vários motoristas de São Paulo.
Ele afirma que usa o fone regularmente e que o comprou justamente por concordar que segurar o aparelho celular prejudica os movimentos do motorista.
Mas o fone de ouvido, afirma Wczassek, não prejudica sua audição ou concentração no trânsito. "O que adianta proibir isso e deixar as pessoas, com os vidros do carro fechados, ouvindo som alto? Dá no mesmo", disse.
O empresário Aziz Gabriel, 68, também criticou a mudança. "Em vez de se preocupar em melhorar o trânsito, eles ficam pensando nessa bobagem", afirmou. Dizendo-se surpreso, o empresário afirma que a saída será acatar essa nova regra.
A gerente de televendas e marketing direto Jane Graziele da Silva, 29, também considerou a medida rigorosa. Ela adquiriu o aparelho para escapar das multas. "Como me desloco muito na cidade, acabo tendo de falar no celular. O fone me garantia tranquilidade", afirma ela.


Texto Anterior: Trânsito: Fone e viva-voz para celular estão proibidos
Próximo Texto: Reação é pior que a de alcoolizado
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.