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Reação é pior que a de alcoolizado
DA REDAÇÃO
Motoristas que dirigem enquanto falam ao telefone celular
têm reações mais lentas em situações de risco no trânsito do que os
alcoolizados. A conclusão é de um
estudo do Laboratório de Pesquisa em Transportes (Transport Research Laboratory), de Londres,
divulgado pela Folha no dia 2 de
julho deste ano.
A pesquisa mostra que os motoristas que falavam ao celular tiveram distância de freagem maior
que a dos embriagados, mesmo
quando o viva-voz era utilizado.
O estudo aponta que esses motoristas foram menos capazes de
manter velocidade constante e
acharam mais difícil manter distância segura do veículo da frente.
Apesar dos riscos serem conhecidos, o número de multas pela
utilização do celular no trânsito
de São Paulo disparou neste ano.
Apenas em abril, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego)
autuou 15.026 motoristas, quase
140% a mais que a média dos sete
primeiros meses em que os fiscais
de trânsito municipais começaram a anotar esse tipo de infração.
A alta das multas pelo uso do celular é resultado principalmente
do aperto na fiscalização, de acordo com a própria CET. A multa é
de R$ 85,13.
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