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OUTRO LADO
"Projeto é nossa prioridade zero", diz secretário
DA REPORTAGEM LOCAL
"Na conversa que tive com a
prefeita quando assumi, senti
uma disposição enorme para
implantar a coleta seletiva, e ela
me deu a determinação para
tocar isso com toda a força. É
uma prioridade zero, nosso
maior objetivo. Queremos que
seja nossa marca."
Com essa afirmação, o novo
secretário de Serviços e Obras
de São Paulo, Oswaldo Misso,
nega que esteja faltando vontade política ou mobilização do
governo petista para cumprir a
promessa de campanha. O
atraso, diz, tem como causas a
burocracia das licitações e as
dificuldades de construir um
projeto que resulta de discussões e da capacitação e organização dos catadores.
A inauguração da primeira
central de triagem (na Mooca)
está prevista para 12 de fevereiro, o que significa quase um
ano de atraso. O "plano realista" inclui a instalação, neste
ano, de outros seis galpões. "Se
conseguirmos mais verba, podemos inaugurar 12 centrais."
O recurso extra para o projeto, que tem R$ 6 milhões no Orçamento, pode vir das dotações
de coleta, transporte e destinação final dos resíduos domésticos, que terão o reforço da taxa
do lixo, cuja cobrança começa
em março. O que "sobrar" no
caixa poderá ser remanejado
para a coleta seletiva.
Sobre a falta de agilidade do
Limpurb, Misso diz que ela vai
acabar quando o departamento se tornar uma autarquia, o
que deve ocorrer em 2004. "A
fiscalização também vai melhorar, porque o controle da
varrição irá para as subprefeituras [que têm cerca de 400
agentes vistores"."
(MV)
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