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São Paulo, quinta-feira, 30 de janeiro de 2003

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OUTRO LADO

"Projeto é nossa prioridade zero", diz secretário

DA REPORTAGEM LOCAL

"Na conversa que tive com a prefeita quando assumi, senti uma disposição enorme para implantar a coleta seletiva, e ela me deu a determinação para tocar isso com toda a força. É uma prioridade zero, nosso maior objetivo. Queremos que seja nossa marca."
Com essa afirmação, o novo secretário de Serviços e Obras de São Paulo, Oswaldo Misso, nega que esteja faltando vontade política ou mobilização do governo petista para cumprir a promessa de campanha. O atraso, diz, tem como causas a burocracia das licitações e as dificuldades de construir um projeto que resulta de discussões e da capacitação e organização dos catadores.
A inauguração da primeira central de triagem (na Mooca) está prevista para 12 de fevereiro, o que significa quase um ano de atraso. O "plano realista" inclui a instalação, neste ano, de outros seis galpões. "Se conseguirmos mais verba, podemos inaugurar 12 centrais."
O recurso extra para o projeto, que tem R$ 6 milhões no Orçamento, pode vir das dotações de coleta, transporte e destinação final dos resíduos domésticos, que terão o reforço da taxa do lixo, cuja cobrança começa em março. O que "sobrar" no caixa poderá ser remanejado para a coleta seletiva.
Sobre a falta de agilidade do Limpurb, Misso diz que ela vai acabar quando o departamento se tornar uma autarquia, o que deve ocorrer em 2004. "A fiscalização também vai melhorar, porque o controle da varrição irá para as subprefeituras [que têm cerca de 400 agentes vistores"." (MV)


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