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São Paulo, domingo, 30 de março de 2003

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Governo recebe dez denúncias por mês

DA REPORTAGEM LOCAL

O governo tenta regular a criação de cursos de mestrado e doutorado ministrados por instituições estrangeiras no país desde 2001, mas ainda há problemas.
A Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), responsável pela fiscalização na área, recebe até dez denúncias por mês de cursos de mestrado e doutorado considerados irregulares. O presidente da Capes, Carlos Roberto Jamil Cury, afirma que "houve uma invasão dessas instituições [estrangeiras"" há dois anos.
Então o CNE decidiu emitir a resolução nš 2, de 3 de abril de 2001, proibindo a admissão de novos alunos em cursos de mestrado estrangeiros funcionando no país. Novos cursos deveriam ter autorização expressa do MEC.
Cury afirma que a educação está aberta para a iniciativa privada nas principais leis do país, mas sob certas condições.
"Tanto a Constituição quanto a LDB colocam que o ensino é livre à iniciativa privada, desde que respeitem três regras: sigam as normas gerais da educação nacional; tenham autorização de funcionamento e sejam avaliadas pelo poder público; e apresentem capacidade de autofinanciamento", diz o presidente da Capes.
Segundo ele, "as instituições estrangeiras precisam ser tão avaliadas e credenciadas como quaisquer outras entidades nacionais."
A Capes tem em seu site uma lista de cursos de pós regularizados (www.capes.gov.br, no link "Mestrados/doutorados reconhecidos"). (APF)

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