São Paulo, segunda-feira, 30 de abril de 2001

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Licitação não evitará grupos

DA REPORTAGEM LOCAL

Embora reconheça a estratégia de pressão dos quatro principais empresários de ônibus de São Paulo, a prefeitura diz não ter como barrar a concentração de grupos na licitação que vai selecionar novas empresas para operar na cidade a partir de 2002. "Eles serão necessários em algumas regiões, dada a quantidade de investimentos", afirma Carlos Zarattini, secretário dos Transportes.
Segundo ele, restringir a operação às viações independentes não livraria a administração municipal de ser pressionada. "Se houver mais empresas, elas também terão como se associar."
Zarattini afirma que a nova concorrência colocará regras que obrigarão os vencedores a renovar a frota e até mesmo investir em obras viárias. A intenção é aumentar de 4 para 24 a quantidade de corredores de ônibus até 2004.
Os grandes grupos só definirão a participação na licitação após a divulgação do edital. Zarattini afirma que já está sendo procurado por empresas de todo o país.
Mesmo após a licitação, o secretário municipal dos Transportes admite a possibilidade de manter subsídios ao sistema. Essas subvenções beiravam R$ 200 milhões anuais nos últimos anos, mas foram suspensas por Pitta em abril do ano passado. Neste ano, já foram concedidos R$ 29 milhões, e Zarattini já adianta que dará pelo menos mais R$ 10 milhões no mês que vem. (AI)




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