|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Licitação não evitará grupos
DA REPORTAGEM LOCAL
Embora reconheça a estratégia
de pressão dos quatro principais
empresários de ônibus de São
Paulo, a prefeitura diz não ter como barrar a concentração de grupos na licitação que vai selecionar
novas empresas para operar na cidade a partir de 2002. "Eles serão
necessários em algumas regiões,
dada a quantidade de investimentos", afirma Carlos Zarattini, secretário dos Transportes.
Segundo ele, restringir a operação às viações independentes não
livraria a administração municipal de ser pressionada. "Se houver
mais empresas, elas também terão como se associar."
Zarattini afirma que a nova concorrência colocará regras que
obrigarão os vencedores a renovar a frota e até mesmo investir
em obras viárias. A intenção é aumentar de 4 para 24 a quantidade
de corredores de ônibus até 2004.
Os grandes grupos só definirão
a participação na licitação após a
divulgação do edital. Zarattini
afirma que já está sendo procurado por empresas de todo o país.
Mesmo após a licitação, o secretário municipal dos Transportes
admite a possibilidade de manter
subsídios ao sistema. Essas subvenções beiravam R$ 200 milhões
anuais nos últimos anos, mas foram suspensas por Pitta em abril
do ano passado. Neste ano, já foram concedidos R$ 29 milhões, e
Zarattini já adianta que dará pelo
menos mais R$ 10 milhões no mês
que vem.
(AI)
Texto Anterior: Empresa reclama da falta de lucro Próximo Texto: Setor tem ala de independentes Índice
|