São Paulo, segunda-feira, 30 de abril de 2001

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Cursos não existem, dizem publicitárias

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A publicitária Nazareth Pradella Rocha, 32, há sete meses tenta receber R$ 807,70 que pagou por um curso MBA em e-business que não foi realizado.
Ela efetuou a inscrição e o pagamento pela internet em 12 de setembro. Recebeu depois um fax da Axor cancelando o curso e oferecendo a possibilidade de participar de outros eventos.
Nazareth desistiu de fazer o curso e espera pela devolução do dinheiro pago à empresa.
Em novembro, a Axor mandou um documento que atestava a devolução para Nazareth assinar. "Achei estranho. Não tinha valor discriminado. Então passei para a minha advogada, que me recomendou não assinar, pois seria como dar um recibo da restituição que não fora feita."
Em 4 de janeiro, ela entrou com ação no Juizado Especial Cível contra a Axor, pedindo a restituição do dinheiro. Está marcada uma audiência para 8 de maio.
Ivanna Fabiani, 32, também publicitária, inscreveu-se para o curso de Marketing Innovation Program ao preço de R$ 689,50. Pagou duas parcelas de R$ 344,75, em 29 de janeiro e 12 de fevereiro.
Inicialmente o curso seria dado em 13 de fevereiro. Foi adiado para 13 de março. "Eu queria muito fazer o curso e preferi esperar. Mas na nova data cheguei ao hotel e não havia curso nenhum."
Ivanna tenta receber o dinheiro de volta. "Resolvi fazer um boletim de ocorrência no 11º DP e entrei com uma ação no Juizado Especial Cível. A audiência está marcada para 2 de maio."



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