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PF investiga mortes por falta de UTI no Ceará
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA
A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as responsabilidades pelas mortes
nas filas de espera por leitos
de UTI (Unidade de Terapia
Intensiva) no Ceará. Ontem,
mais duas pessoas morreram devido à superlotação
dos hospitais públicos. Com
elas, sobe para 21 o número
total de mortos nos últimos
17 dias no Estado.
Além do inquérito, auditores do Ministério da Saúde
começaram ontem a visitar
os hospitais públicos de Fortaleza para apurar as causas
da falta de leitos. O órgão
suspeita que o problema não
seja déficit, mas desorganização do sistema de saúde.
Só após o resultado, que deve ficar pronto em 15 dias, o
ministério decidirá se libera
recursos para o Estado.
O secretário estadual de
Saúde, Jurandir Frutuoso,
pediu R$ 4,7 milhões ao governo federal para a instalação de 35 leitos e o reajuste
da tabela do SUS, o que, segundo Frutuoso, foi descartado pelo ministro Humberto Costa (Saúde).
Até agora, o governo federal anunciou, como ajuda,
que assumirá os custos de 21
leitos de UTI que eram pagos pelo Estado.
Pernambuco também enfrenta defasagem na quantidade de leitos de UTI e no
valor pago pelo SUS para
atendimentos nessas unidades, afirma o secretário-executivo da Saúde do Estado,
Carl Roichman.
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