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São Paulo, quarta-feira, 30 de abril de 2003

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PF investiga mortes por falta de UTI no Ceará

DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA

A Polícia Federal abriu inquérito para apurar as responsabilidades pelas mortes nas filas de espera por leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Ceará. Ontem, mais duas pessoas morreram devido à superlotação dos hospitais públicos. Com elas, sobe para 21 o número total de mortos nos últimos 17 dias no Estado.
Além do inquérito, auditores do Ministério da Saúde começaram ontem a visitar os hospitais públicos de Fortaleza para apurar as causas da falta de leitos. O órgão suspeita que o problema não seja déficit, mas desorganização do sistema de saúde. Só após o resultado, que deve ficar pronto em 15 dias, o ministério decidirá se libera recursos para o Estado.
O secretário estadual de Saúde, Jurandir Frutuoso, pediu R$ 4,7 milhões ao governo federal para a instalação de 35 leitos e o reajuste da tabela do SUS, o que, segundo Frutuoso, foi descartado pelo ministro Humberto Costa (Saúde).
Até agora, o governo federal anunciou, como ajuda, que assumirá os custos de 21 leitos de UTI que eram pagos pelo Estado.
Pernambuco também enfrenta defasagem na quantidade de leitos de UTI e no valor pago pelo SUS para atendimentos nessas unidades, afirma o secretário-executivo da Saúde do Estado, Carl Roichman.


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