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O comerciante Sílvio Santos Gonçalves, suplente de vereador de Japeri (município na Baixada Fluminense), foi morto com tiros de fuzil na noite de anteontem em Irajá (zona norte do Rio). Ele era pré-candidato a deputado estadual pelo PTB e marido da repórter da Rede Globo Bette Luchese.
A polícia trabalha com duas hipóteses: tentativa de assalto e crime político. O assassinato ocorreu por volta das 23h, quando Gonçalves estacionava seu Brava em frente à casa de amigos. Um carro de cor escura se aproximou. Testemunhas disseram ter visto três homens saltarem do carro e abordá-lo. A seguir, os homens atiraram contra ele e fugiram.
"Pode ter sido só assalto. Ele portava uma pistola 380 e pode ter reagido. Mas não descartamos o crime político", disse o delegado titular da 27ª DP, Eduardo Gomes Novelino, que convocou várias testemunhas que estavam no local. A jornalista também terá de prestar depoimento. Ainda não foi possível fazer retratos falados dos assaltantes, disse Novelino.

Irmã de delegado
Na manhã de ontem, o detetive Jeferson Leal da Silva, da DAS (Delegacia Anti-Sequestro), e Idalina Moraes, irmã do diretor da unidade, Fernando Moraes, ficaram feridos durante uma tentativa de assalto. Os dois assaltantes foram mortos pelo policial.
O detetive disse que estava em frente à casa de Idalina, em Inhaúma (zona norte do Rio), quando dois homens tentaram roubar seu carro, um Golf. Ele reagiu e matou os assaltantes, que não haviam sido identificados pela polícia até as 19h15 de ontem.
Silva foi atingido na axila esquerda e teve um pulmão, diafragma e fígado perfurados. Passou por cirurgia no Hospital Geral de Bonsucesso (zona norte) e está internado em situação estável.
Idalina, baleada na mão esquerda, foi operada no Hospital Souza Aguiar, no centro da cidade.



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