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O secretário de Segurança Pública do Rio, Anthony Garotinho, disse que a fuga de Sussuquinha é uma "afronta" e que os 13 PMs que estavam de plantão "ficarão presos no mesmo lugar" de onde o traficante fugiu.
"Ele serrou a grade. Mas, mesmo com a grade serrada, ele não pode sair de dentro do Batalhão de Choque se não houver conivência", disse Garotinho, para quem não houve falha de segurança. "Foi conivência mesmo." O secretário se reuniu de manhã, por quatro horas, com 120 policiais militares, entre eles os 39 comandantes dos batalhões do Estado, para anunciar a compra de mais carros, discutir o projeto de lei que regulamenta o segundo emprego dos policiais e traçar novas estratégias de segurança.
Ele determinou aos comandantes a indicação, em até uma semana, de 500 pontos na região metropolitana a serem monitorados por câmeras. Também afirmou que até o dia 20 de junho a PM terá disponíveis 250 carros que já foram comprados.
Garotinho também discutiu as mortes de inocentes em confrontos policiais, como ocorreu na terça-feira em Bonsucesso (zona norte), quando um jovem e uma mulher morreram atingidos por balas perdidas. Segundo ele, não há ordem para evitar confrontos.
"Temos que fazer com que a polícia seja precisa e atire contra os marginais. Ninguém quer que inocentes sejam atingidos, esse não é o papel da polícia. Agora, a polícia também não pode deixar de atirar contra os criminosos."


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