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A fuga de ontem do Batalhão de Choque não foi a primeira de Cláudio Roberto Moreira Pacheco, o Sussuquinha. Em sua ficha criminal constam três outras: duas em 1992 (14ª Delegacia de Polícia e Polinter) e uma em 1995, do presídio Hélio Gomes.
Sussuquinha ingressou no sistema penitenciário do Rio em março de 1991. Respondeu a processos por homicídio, tráfico de drogas e sequestro. Foi condenado a um total de 143 anos, 3 meses e 5 dias de prisão, dos quais já cumpriu 12 anos, sete meses e 14 dias.
Segundo a polícia, quando foi preso pela primeira vez, ele fazia parte da facção criminosa TC (Terceiro Comando) e gerenciava os pontos-de-venda de drogas da favela do Rato Molhado (Engenho Novo, zona norte).
Preso, ele migrou para a facção rival, o CV (Comando Vermelho). Depois de supostamente trair a nova facção, teria sido jurado de morte pelos grupos rivais.
Em fevereiro do ano passado, alegando estar sob ameaças de morte, Sussuquinha conseguiu transferência para a penitenciária Franco da Rocha (SP). Lá teria se ligado a traficantes do PCC (Primeiro Comando da Capital).
Sussuquinha voltou para o Rio em abril deste ano, para ser julgado no 3º Tribunal do Júri por homicídio, o que aconteceu no último dia 19. Foi absolvido.
A princípio, ele foi para o presídio Ary Franco (zona norte), que não foi considerado seguro. A pedido da polícia, por colaborar com investigações, foi transferido para o Batalhão de Choque. (TF)


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