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Interdição gera caos nas ruas de Moema, em SP
CINTHIA RODRIGUES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A interdição do trecho da
avenida Washington Luís, em
São Paulo, onde ocorreu o acidente da TAM, por quase duas
semanas levou o caos dos aeroportos às ruas residenciais de
Moema. Com a volta às aulas
hoje, a situação deve piorar.
O desvio por vias locais leva,
no mínimo, 30 minutos. Na semana passada, em apenas uma
hora, a reportagem observou
três ambulâncias presas entre
os carros parados nas avenidas
dos Imarés e Tupiniquins. Na
confusão, um motorista irritado saiu pela contramão.
Apesar do grande número de
agentes da CET (Companhia de
Engenharia de Tráfego) na região, nenhum flagrou a irregularidade. Todos estão posicionados nos locais de desvio e não
dentro do bairro, onde o congestionamento é maior.
Quem precisa passar pelo local todos os dias, tenta aproveitar o tempo. O gerente comercial Flávio Barbosa, 45, lê o jornal no carro. "Não tem jeito, eu
passo fora do horário de pico,
mas não anda", lamenta.
O técnico de informática
Luiz Fernando Rodrigues, 20,
diz que tem deixado clientes estressados. "Me ligam precisando de ajuda urgente, mas eu tenho gasto 30 a 40 minutos no
que antes levava três minutos."
A CET admite que os desvios
pelas ruas residenciais deveria
ter durado apenas "dois ou três
dias". "Ninguém esperava que
isso fosse permanecer todo esse tempo. Todo dia a gente acha
que vai acabar", diz o gerente
de operações da companhia,
Sebastião Muniz.
A CET sugere o uso das avenidas Santo Amaro e Jabaquara
como desvios. A liberação da
pista da Washington Luís, sentido centro-bairro, depende de
autorização da Defesa Civil.
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