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SAIBA MAIS
Processo de quebra de patente exige ato presidencial
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Para quebrar a patente dos
medicamentos para o tratamento de Aids, o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva precisará assinar um documento
chamado ato declaratório de
emergência nacional.
O caso é considerado de
emergência porque, se o Brasil
não conseguir a redução de
preços, não terá recursos suficientes para atender a todos os
pacientes até o final do ano.
Depois de o ato ser assinado
pelo presidente, o ministro da
Saúde decreta a licença compulsória -o que, na prática,
autoriza o Brasil a produzir ou
importar os produtos.
O laboratório estatal Far-Manguinhos já conseguiu desenvolver a fórmula, mas precisará de um prazo para começar a produzir. Nesse período,
a saída é a importação da Índia, o que depende de mudança do decreto presidencial.
Esse decreto diz que, caso o
governo decida pela licença
compulsória e não consiga
produzir o genérico, só poderá
importar do fabricante ou de
laboratório autorizado por ela.
Com a mudança, o ministério pretende manter a preferência para a indústria que já
produz o medicamento, desde
que ela atenda às condições de
preço, entrega e prazo. A licença compulsória depende de
decisão do ministro da Saúde.
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