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OUTRO LADO
"Entidade é uma das mais capacitadas"
DA REPORTAGEM LOCAL
A secretária municipal da
Educação, Maria Aparecida
Perez, disse à Folha que a contratação do GTPOS (Grupo de
Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual) sem licitação
ocorreu porque "a ONG é uma
das mais capacitadas" para desenvolver um trabalho de capacitação profissional para orientação sexual na rede de ensino.
Perez disse que "não houve
nenhuma interferência da prefeita Marta Suplicy na escolha
da entidade". Segundo ela, a
prefeita desligou-se da ONG
quando decidiu se candidatar a
deputada federal, em 1994.
Essa informação foi confirmada pelo diretor técnico do
GTPOS, Antonio Carlos Egypto. Segundo ele, após a saída de
Marta, a entidade resolveu lhe
conceder um "cargo honorífico" pelo trabalho desenvolvido
pela prefeita como sexóloga.
"Quando ela resolveu entrar
para a vida pública, acabaram-se nossos vínculos. Desde então, ela não recebe nenhum
tostão do GTPOS."
A secretária informou que a
contratação da ONG se deu
após avaliação interna da secretaria de que havia a necessidade de desenvolver um trabalho mais aprofundado com os
professores sobre como lidar
com a sexualidade das crianças
e adolescentes da rede.
Egypto disse que a ONG não
tem ligação política com partido algum e que sempre foi procurada "por causa da qualidade técnica do trabalho". Ele diz
que 25 técnicos estão prestando serviço para a prefeitura.
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