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São Paulo, sábado, 30 de agosto de 2003

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OUTRO LADO

"Entidade é uma das mais capacitadas"

DA REPORTAGEM LOCAL

A secretária municipal da Educação, Maria Aparecida Perez, disse à Folha que a contratação do GTPOS (Grupo de Trabalho e Pesquisa em Orientação Sexual) sem licitação ocorreu porque "a ONG é uma das mais capacitadas" para desenvolver um trabalho de capacitação profissional para orientação sexual na rede de ensino.
Perez disse que "não houve nenhuma interferência da prefeita Marta Suplicy na escolha da entidade". Segundo ela, a prefeita desligou-se da ONG quando decidiu se candidatar a deputada federal, em 1994.
Essa informação foi confirmada pelo diretor técnico do GTPOS, Antonio Carlos Egypto. Segundo ele, após a saída de Marta, a entidade resolveu lhe conceder um "cargo honorífico" pelo trabalho desenvolvido pela prefeita como sexóloga.
"Quando ela resolveu entrar para a vida pública, acabaram-se nossos vínculos. Desde então, ela não recebe nenhum tostão do GTPOS."
A secretária informou que a contratação da ONG se deu após avaliação interna da secretaria de que havia a necessidade de desenvolver um trabalho mais aprofundado com os professores sobre como lidar com a sexualidade das crianças e adolescentes da rede.
Egypto disse que a ONG não tem ligação política com partido algum e que sempre foi procurada "por causa da qualidade técnica do trabalho". Ele diz que 25 técnicos estão prestando serviço para a prefeitura.


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