São Paulo, sexta-feira, 30 de setembro de 2011

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ilustrada em cima da hora

Joss Stone desfila hits e 'lota' plateia de palco secundário

ROCK IN RIO Inglesa teve o maior público até agora do palco Sunset; tributo a Renato Russo causou estranheza

MARCUS PRETO
THALES DE MENEZES

ENVIADOS ESPECIAIS AO RIO

Três perguntas marcaram a tarde de ontem, no quarto dia de shows no Rock in Rio 2011.
"Onde foi todo mundo?"
No meio da tarde, havia poucas pessoas na Cidade do Rock. Diferentemente da semana passada, o grande fluxo até o local se deu após as 18h, complicando o trânsito noturno.
"Por que a Joss Stone não canta no palco Mundo?"
Diante da maior plateia até agora do palco secundário do festival, a cantora inglesa desfilou hits e simpatia. Com o vozeirão talhado para o soul, deixou feliz mais de 30 mil pessoas.
"Que música é essa?"
A pergunta era repetida no início do show tributo a Renato Russo, no qual a Orquestra Sinfônica Brasileira executou um medley de gosto duvidoso com temas da Legião Urbana. Mas depois a coisa engrenou e o público gostou.
O show seguiu com Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá, ex-integrantes da Legião, e convidados em atuações irregulares, do sofrível Rogério Flausino ao bom Toni Platão, passando por Pitty, Herbert Vianna e Dinho Ouro Preto.
Antes, no primeiro show do dia, o que até a semana passada era ainda uma impressão pode ser considerado uma certeza: a nova cena musical paulistana já existe para além das fronteiras da rua Augusta.
O calor com que o público recebeu o show de Marcelo Jeneci e Curumin confirmou a boa vontade geral com o novo som de São Paulo.
Isso já estava mais ou menos visível, na semana passada, sobretudo no show de Tulipa Ruiz com a Nação Zumbi.
Os músicos entraram no palco Sunset pontualmente às 14h40. Tiveram tempo de passar o som antes da apresentação, o que poupou artistas e público dos problemas técnicos da semana passada.
A ideia de levar a bateria de Curumin e o piano elétrico de Jeneci para a frente do palco deu ainda mais unidade à apresentação, ainda que, na prática, um pouco se intrometesse nos números do outro.
Fizeram, ao todo, dez canções e saíram de cena sob pedidos de "mais um", _coisa que não tem sido muito frequente no palco Sunset.
Depois, o pioneiro do hip hop americano Afrika Bambaataa fez um set dançante com Paula Lima. Faltou unidade, mas sobrou empolgação.


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