São Paulo, Terça-feira, 30 de Novembro de 1999


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Estudante só responde a uma pergunta

da Reportagem Local

Nos 30 minutos em que permaneceu diante do juiz José Ruy Borges Pereira, o estudante Mateus da Costa Meira disse apenas uma frase: "Eu não tenho condição de saber o que é melhor para mim, e meus advogados disseram que eu posso me prejudicar".
A afirmação foi uma resposta à primeira pergunta de Pereira: "O senhor é Mateus da Costa Meira?". Depois disso, permaneceu em silêncio, com os braços algemados e apoiados sobre as pernas, deixando de responder às questões formuladas pelo juiz.
Meira tinha a aparência de quem tinha acabado de acordar por causa dos cabelos despenteados. Ele vestia uma calça de moletom marrom, tênis branco e uma blusa cinza, amarrotada.
Ele chegou ao tribunal por volta das 8h15, ao lado do ex-interno da Febem F.A.C., conhecido como Mãozinha, que também depôs ontem de manhã, sobre a morte de um menor durante rebelião na unidade Imigrantes. Eles estão no mesmo distrito policial -o 29º, na Vila Diva (zona leste de SP).



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