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PRESÍDIOS
Duas vítimas não tinham envolvimento na ação
Resgate de detentos e fuga em Hortolândia acabam em 3 mortes
CAROLINA FARIAS
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS
Três pessoas morreram e sete ficaram feridas na madrugada de
ontem, durante o resgate de presos da Penitenciária 2 do complexo penitenciário Campinas-Hortolândia. Duas vítimas não tinham envolvimento com a ação
criminosa e morreram após um
acidente de trânsito causado pelos bandidos durante a fuga.
A outra morte foi a do detento
João Nunes de Lima, atingido por
guardas de muralha quando tentava fugir. Dez presos conseguiram sair de três celas, mas somente dois concluíram a fuga. Oito foram baleados e recapturados.
Até a tarde de ontem, a Secretaria de Estado da Administração
Penitenciária não havia esclarecido como os detentos conseguiram sair do prédio e ir em direção
ao alambrado, única proteção da
unidade além das guaritas.
A ação
Segundo a polícia, a ação começou por volta das 3h, quando uma
picape Chevrolet S10 e um sedã
Ford Mondeo estacionaram na
frente do presídio e abriram fogo
contra três guaritas de torres. Enquanto isso, conforme a polícia,
os detentos fugiam pelos fundos
após serrarem as grades das celas.
Os presos Sidnei Tomás dos
Santos e Celso de Almeida conseguiram fugir. A suspeita é que teriam escapado em um dos carros.
O grupo que estava na S10 e no
Mondeo fugiu pela rodovia dos
Bandeirantes e foi perseguido.
Próximo ao bairro Jardim Colorado, em Monte Mor, o Mondeo
bateu num Voyage com quatro
ocupantes. Tiago Ferreira da Silva, 20, e Diego Oliveira Alves, 17,
morreram. Os outros dois passageiros não sofreram ferimentos.
Os passageiros do Mondeo, Jorge Luiz Barbosa, 31, e Wellington
Vieira de Carvalho, 22, foram internados. No carro, a PM achou
um fuzil AR-15 e uma submetralhadora. O outro carro escapou.
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