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Líder nunca
foi punido por
insubordinação
DO ENVIADO ESPECIAL
O sargento Manoel Aragão da Silva, 35, principal líder dos PMs grevistas de
Palmas, afirma que nunca
foi punido por insubordinação em seus 13 anos como
militar, primeiro do Estado
de Goiás, e depois, por opção, do Tocantins.
Fala mansa, sério e disciplinado -é o único que ainda mantém o uso correto do
uniforme e colete da corporação-, esse pernambucano de Sertania lidera a lista
dos 13 policiais militares rebelados que o governador de
Tocantins, Siqueira Campos
(PFL), tentou prender.
Moreno, perto de 1,80 m
de altura, o ex-técnico agrícola, que não anda armado
dentro do batalhão, alterna
períodos de tranquilidade
com irritação, principalmente quando fala sobre o
impasse com o governo.
Sua mulher e filho de 6
anos não ficaram no quartel
porque moram em Pernambuco. "Mas tenho sobrinhos
aqui dentro."
Intransigência
Aragão foi eleito no ano
passado presidente da Associação dos Subtenentes e
Sargentos da PM no Estado.
Para o sargento, a intransigência do governo Siqueira
Campos (PFL) provocou a
paralisação: "Uma greve como essa não sai de uma noite
para o dia".
Aragão diz que não pertence a partido político nenhum. Não há bandeira ou
discurso político dentro do
batalhão.
(AS)
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