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VIOLÊNCIA
Pagodeiro morre em tentativa de assalto no Rio
DA SUCURSAL DO RIO
O violonista Rogério dos Santos
Carlos, 30, o Rogerinho, do grupo
de pagode Pique Novo, morreu
ontem de manhã após levar um
tiro no rosto durante uma tentativa de assalto em Madureira (zona
norte do Rio).
Ele dava carona ao percussionista Renato Santos, o Renatinho,
outro integrante do grupo.
Eles tinham participado, horas
antes, de um show do grupo na
casa de espetáculos Scala, no Leblon (zona sul).
Segundo o depoimento de Renatinho, um Audi Vermelho com
três homens interceptou o carro
de Rogerinho, por volta das 5h.
Os criminosos teriam atirado
no pagodeiro porque ele fez um
movimento brusco para sair do
carro, disse o percussionista.
Para o delegado da 29ª DP (Delegacia de Polícia), em Madureira,
Antônio Carlos Fonseca Calazans, Rogerinho foi morto durante uma tentativa de assalto.
O caso foi registrado como latrocínio (roubo seguido de morte). Segundo parentes e amigos do
pagodeiro, nada foi roubado.
Rogerinho foi levado para o
Hospital Carlos Chagas, onde
morreu às 7h45.
O cantor do grupo Revelação,
Alexandre da Silva, o Xande, esteve ontem no IML (Instituto Médico Legal) para prestar solidariedade à família do amigo.
Ele disse que Renatinho está em
casa, "muito abalado porque Rogerinho morreu enquanto dava
uma carona para ele".
A produtora do grupo, Dora
Freire, disse que os assaltantes teriam parado de atirar quando
souberam que Rogerinho era do
Pique Novo. "O grupo é muito conhecido no subúrbio. Quando o
Renatinho falou quem eles eram,
os assaltantes pararam de atirar",
disse ela.
Filha de um ano
Rogerinho era casado e tinha
uma filha de um ano. Sua mulher,
Cristiane Rodrigues, esteve no
IML. Ela não quis dar entrevista.
O Pique Novo existe há dez
anos. Já lançaram quatro CDs. O
quinto CD está sendo gravado. As
músicas mais conhecidas do conjunto são "Tô Carente, meu Bem"
e "Chega de Sofrer".
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