DO "AGORA"

Maria Eroina da Silva, vítima fatal do acidente de ontem no metrô de São Paulo, trabalhava para uma empresa terceirizada, que prestava serviços para a CCE -empresa de eletroeletrônicos-, na região central da cidade. Ela trabalhava como supervisora de limpeza havia seis anos.
Eroina, que teria sido intoxicada pela fumaça provocada pelo rompimento de um cabo, acordava diariamente às 4h e fazia sempre o mesmo trajeto: tomava o metrô na estação Itaquera e descia na estação Barra Funda.
A supervisora de limpeza era divorciada, tinha quatro filhos, oito netos e seria avó novamente. Duas de suas filhas estão grávidas, uma delas morava com Maria Eroina em Itaquera (zona leste).
Segundo uma de suas irmãs, ela tinha bronquite e problemas cardíacos. No próximo dia 4, Maria Eroina faria 57 anos.
Seu corpo será enterrado hoje, no cemitério Vila Euclides, em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo).


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