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Pioneiros são de Paragominas
do enviado especial a Itacoatiara
Um dos maiores pólos de madeira na Amazônia é Paragominas, à beira da Belém-Brasília. No
auge da atividade, início dos anos
90, chegou a ter 240 madeireiras.
Hoje não são mais de 120.
As motosserras e serrarias vão
embora porque a madeira está cada vez mais distante.
Acima de 80 km, dizem empresários, deixa de ser economicamente viável.
Paragominas foi também palco
de uma experiência pioneira com
manejo sustentável. Notando a
total falta de informações sobre o
comportamento da floresta, o
ecólogo norte-americano Christopher Uhl iniciou em 1993 um
estudo-piloto que daria o que falar.
Foi um dos primeiros projetos
da ONG de pesquisa Imazon (Instituto para o Homem e o Meio
Ambiente da Amazônia) que Uhl
e cientistas brasileiros criaram em
Belém.
Sua maior dificuldade foi encontrar um empresário disposto a
ceder os 200 hectares.
Solução
Segundo Paulo Amaral, do Imazon, isso só foi possível quando ficou claro que estavam ali "tentando encontrar soluções, não culpados". Acabaram convencendo os
donos da Fazenda Agrocet.
Entre outras façanhas, o piloto
do Imazon foi responsável pela
introdução do "skidder" (trator
florestal) na região. Um ano depois, 32 unidades já haviam sido
adquiridas.
(ML)
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