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Madeireira extrai 45 espécies
do enviado especial a Itacoatiara
A Mil Madeireira retira 23 m3 de
madeira certificada por hectare,
uma boa média para a região de
Itacoatiara.
A floresta dessa parte da Amazônia não produz madeira de
qualidade como a do leste do Pará, por exemplo.
Essa produtividade foi obtida,
em parte, porque a Mil ampliou a
gama de espécies exploradas. Hoje são 45. Entre os 12 mil m3 estocados em seu pátio, encontram-se
maçaranduba, pau-amarelo,
amapá, angelim, ipê etc.
Plaquinhas
O inventário das árvores começou um ano antes de introduzido
o manejo sustentável. Cada talhão
(10 hectares) foi percorrido por
uma equipe de cinco pessoas, que
anotavam diâmetro e localização
das árvores de interesse, pregando nelas plaquinhas numeradas.
Meses ou anos depois, graças a
esse banco de dados, a equipe de
derruba (corte) entra na mata
com um mapa detalhado. Sabe
exatamente onde encontrar cada
árvore e em que direção deve derrubá-la.
Na extração convencional, a
equipe sai a esmo e não registra o
local de cada tora. Mal-informado, o operador do trator de esteira
vai e volta dentro da mata, procurando as clareiras das árvores caídas.
O resultado é que 7 m3 de madeira derrubada por hectare acabam ficando para trás. Outros
10,4 m3 são danificados para cada
árvore extraída.
(ML)
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