São Paulo, Domingo, 31 de Outubro de 1999
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Madeireira extrai 45 espécies

do enviado especial a Itacoatiara

A Mil Madeireira retira 23 m3 de madeira certificada por hectare, uma boa média para a região de Itacoatiara.
A floresta dessa parte da Amazônia não produz madeira de qualidade como a do leste do Pará, por exemplo.
Essa produtividade foi obtida, em parte, porque a Mil ampliou a gama de espécies exploradas. Hoje são 45. Entre os 12 mil m3 estocados em seu pátio, encontram-se maçaranduba, pau-amarelo, amapá, angelim, ipê etc.

Plaquinhas
O inventário das árvores começou um ano antes de introduzido o manejo sustentável. Cada talhão (10 hectares) foi percorrido por uma equipe de cinco pessoas, que anotavam diâmetro e localização das árvores de interesse, pregando nelas plaquinhas numeradas.
Meses ou anos depois, graças a esse banco de dados, a equipe de derruba (corte) entra na mata com um mapa detalhado. Sabe exatamente onde encontrar cada árvore e em que direção deve derrubá-la.
Na extração convencional, a equipe sai a esmo e não registra o local de cada tora. Mal-informado, o operador do trator de esteira vai e volta dentro da mata, procurando as clareiras das árvores caídas.
O resultado é que 7 m3 de madeira derrubada por hectare acabam ficando para trás. Outros 10,4 m3 são danificados para cada árvore extraída. (ML)


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