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Certificadores operam no país
do enviado especial a Itacoatiara
A Madeireira Mil, única a produzir madeira certificada na
Amazônia, recebeu seu "selo verde" da SmartWood.
No Brasil, o certificado dessa rede de ONGs é conferido pelo Instituto de Manejo e Certificação
Florestal e Agrícola (Imaflora), de
Piracicaba (SP).
O Imaflora está entre os três
únicos certificadores em operação no Brasil credenciados pelo
FSC, detentor do selo mais difundido e aceito no mundo. A sigla
corresponde a Forest Stewardship
Council, rebatizado em português como Conselho de Manejo
Florestal.
Os outros dois operadores ativos no país são empresas estrangeiras: SGS, da Suíça, e SCS, dos
Estados Unidos. O FSC já certificou a produção de madeira em 17
milhões de hectares de florestas
de 30 países, dos quais 680 mil no
Brasil (600 mil de florestas plantadas e 80 mil de florestas nativas).
"Esse negócio está explodindo",
afirma Tasso Rezende de Azevedo, 27, engenheiro florestal do
Imaflora. "Quero vir para cá
(Amazônia) para formar gente."
Para Azevedo, "a certificação já
pegou". Para que ela se espalhe
pelo Brasil, é só uma questão de
tempo. A melhor prova disso seria que as próprias empresas estão pagando para serem certificadas, como fez a Gethal Amazonas
S/A, que exporta o primeiro compensado certificado do mundo.
Marcelo Leite viajou a Manaus e Itacoatiara a
convite do Programa-Piloto para a Proteção
das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7)
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