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Mulher grava a própria morte e ex-genro é preso

Gravador escondido ajudou a polícia a identificar suspeito de ser o mandante

DO “AGORA”

Com um gravador de voz escondido atrás do sofá da sua casa, em São Caetano do Sul (ABC), a dona de casa Rosana Maria Cândido de Menezes, 49, gravou seu próprio assassinato. O crime ocorreu na terça-feira.

O aposentado Arnolfo Mendes, 71, ex-genro da vítima, foi preso horas depois suspeito de ter encomendado a morte dela. Rosana era contra o namoro da filha, Pamela, 29, com Mendes. O casal namorou por cinco anos e Pamela rompeu com o aposentado há três semanas.

Segundo a polícia, Mendes achava que a ex-sogra havia influenciado na decisão da filha. Ele teria, ainda de acordo com a investigação, contratado um homem - ainda não identificado - para matá-la e assistiu à execução.

Ele negou o crime à polícia. Após ouvir a gravação, Mendes admitiu ter estado na casa de Rosana. Disse, porém, que os pedidos de socorro foram feitos quando ela atendeu a um telefonema. Afirmou que deixou o local em seguida. O advogado dele não foi achado.

Um trecho da gravação capta uma discussão. Em outro, ouve-se Rosana pedindo socorro e chamando o genro pelo que a polícia diz ser seu apelido: Nô. "Me ajuda, me ajuda, Nô, Nô, me ajuda", afirma ela na gravação.

Ainda segundo a polícia, ela foi estrangulada com um arame e sofreu golpes na cabeça. A perícia não identificou que objeto foi usado. De acordo com a polícia, Mendes emprestou o gravador à ex-sogra porque ela queria gravar conversas que teria com o advogado de um de seus filhos, que está preso. Ela vinha discutindo com ele.

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