O Comitê de Mercado Aberto do Federal Reserve, decidiu em sua reunião de hoje reduzir sua meta para a taxa de fundos federais em meio ponto percentual, para 5,5%. Da mesma forma, o Conselho Diretor aprovou corte de 0,5 ponto percentual na taxa de redesconto, para 5%.
A confiança entre as empresas e os consumidores diminuiu ainda mais, tendência exacerbada pela alta nos custos da energia, que continuam a desgastar o poder aquisitivo dos consumidores e a pressionar as margens de lucros das empresas. Como consequência parcial disso, as vendas no varejo e os dispêndios de capital das empresas se debilitaram de maneira apreciável. Em resposta, a produção industrial foi cortada de maneira acentuada, com as novas tecnologias aparentemente acelerando a resposta da produção e da demanda aos excessos potenciais nos estoques e nos equipamentos de capital.
Somadas, e tendo em vista que a inflação continua contida, essas circunstâncias pedem por uma resposta rápida e vigorosa em termos de política monetária. Os avanços de prazo mais longo na tecnologia e os ganhos concomitantes de produtividade, porém, exibiram poucos sinais de queda e esses ganhos, bem como as taxas de juros mais baixas, devem dar sustentação ao crescimento econômico com o passar do tempo.
Mesmo assim, o Comitê continua a acreditar que, levando em conta a perspectiva de suas metas de longo prazo -estabilidade de preços e crescimento econômico sustentável- e dadas as informações atualmente disponíveis, os riscos se inclinam primordialmente para condições capazes de gerar debilidade econômica no futuro previsível.
Ao tomar sua decisão quanto à taxa de redescontos, o Federal Reserve Board aprovou pedidos submetidos pelos conselhos diretores das regionais do Fed em Nova York, Filadélfia, Cleveland, Atlanta, Chicago, St. Louis, Minneapolis, Dallas e San Francisco.




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