São Paulo, quinta-feira, 01 de fevereiro de 2007

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Vaivém das commodities

ALESSANDRA KIANEK - akianek@folhasp.com.br

ETANOL
O Usda divulgou ontem as propostas para a "Farm Bill" (política agrícola) deste ano dos Estados Unidos. Entre elas, está a reserva de US$ 1,6 bilhão para pesquisa, desenvolvimento e produção de energia renovável, dando prioridade ao etanol feito a partir de celulose.

VOLTA ÀS AULAS
O preço do frango encerrou janeiro com alta de 15,4%. Ontem, o quilo da ave viva foi comercializado nas granjas do interior de São Paulo a R$ 1,50. A diminuição na quantidade de oferta de animais e o fim das férias escolares explicam o aumento nos preços.

TRANSGÊNICO
O Paraná irá colocar em prática o plano de ação contra o cultivo ilegal de milho transgênico. A partir da segunda quinzena de fevereiro, técnicos da Secretaria de Agricultura do Estado irão percorrer cerca de 1.500 lavouras de milho para identificar a presença de milho transgênico.

AGRONEGÓCIO
Estudo da Faep (federação dos agricultores do Paraná) mostra que o desempenho das exportações do agronegócio paranaense, em 2006, foi prejudicado pela política cambial. A receita das exportações subiu 2,5%, chegando a US$ 6,1 bilhões. Entretanto, fazendo a conversão para a moeda brasileira, o Paraná faturou R$ 1,28 bilhão a menos que em relação ao ano anterior.

PERDA EM REAIS
"Ao compararmos com 2003, antes do início da crise da agropecuária, a perda em reais assume proporções maiores, no montante de R$ 2,08 bilhões", explica Gilda Bozza, economista da Faep, que fez os cálculos adotando o dólar médio nos períodos analisados.

BOA EXPECTATIVA
A ligeira melhora nas vendas do varejo nos últimos dias, a redução na quantidade de animais para o abate e a boa expectativa das exportações para este ano elevaram o preço do suíno nos frigoríficos paulistas. Ontem, na média, a arroba do animal foi negociada a R$ 40, com alta de 1,3%.

MAIS UMA USINA
A Cosan, maior produtora de açúcar e álcool do Brasil, anunciou acordo para adquirir o controle da usina Vale do Rosário, que fica em Morro Agudo, na região norte do Estado de São Paulo. Não foi divulgado o valor do negócio.

ARRENDAMENTO
Os focos dos novos investidores de cana no Brasil são as terras de pastagem de baixa produtividade, em Estados como MG, MS, MT e TO, segundo Ricardo Caiuy de Faria, diretor da Sucral, empresa que desenvolve projetos de usinas. "Agora quase ninguém compra terras. A tendência é arrendar propriedades", diz ele.


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