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RECEITA ORTODOXA
Municípios também apertaram o cinto para ajustar as contas
Corte nos Estados ajuda no superávit
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ajuste fiscal promovido por
Estados e municípios também
ajudou o setor público (que, além
dos governos regionais, inclui
União e estatais) a alcançar o resultado fiscal recorde deste início
de ano.
Entre janeiro e março, o superávit primário (receitas menos despesas, exceto gastos com juros)
acumulado por Estados e municípios chegou a R$ 4,911 bilhões, valor 39% maior do que o registrado
no mesmo período de 2002.
Ao todo, o setor público economizou R$ 22,835 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Desse
total, 21% vieram de Estados e
municípios. "O resultado reflete o
esforço fiscal feito por todas as esferas de governo", diz o chefe do
Departamento Econômico do
Banco Central, Altamir Lopes.
Para o BC, o superávit alcançado por Estados e municípios é
consequência da Lei de Responsabilidade Fiscal, que impõe limite para o endividamento dos governos regionais.
No ano passado, essas esferas de
governo foram responsáveis por
R$ 10,633 bilhões dos R$ 52,390
bilhões de superávit alcançado
por todo o setor público.
Além de Estados e municípios,
contribuem para o esforço fiscal
os resultados obtidos pelas estatais -principalmente a Petrobras, uma das mais lucrativas.
No primeiro trimestre, as estatais federais, estaduais e municipais registraram, juntas, um superávit de R$ 3,145 bilhões. Entre janeiro e março do ano passado, as
mesmas empresas registraram
déficit de R$ 3,480.
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