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Protesto contra a Alca e forró marcam a data
CÍNTIA CARDOSO
DA REPORTAGEM LOCAL
Manifestações antiglobalização,
discussão da conjuntura econômica, shows de forró, apresentação de boi-bumbá, missa e sorteios de brindes são algumas das
atrações que as principais centrais
sindicais do país preparam para
comemorar o Dia do Trabalho.
No Rio de Janeiro, a CUT prepara um ato na Quinta da Boa Vista
(zona norte da cidade) previsto
para começar às 10h da manhã.
Na ocasião, a central vai distribuir
aos visitantes do parque panfletos
com a história do 1º de Maio e
uma análise da situação do mercado de trabalho brasileiro. Também estão previstos discursos
com representantes do PDT, PT,
PSTU e sindicalistas.
Segundo a entidade, não há previsão do número de participantes,
mas foram impressos 5.000 folhetos e o ato deve se estender até as
13h. Os gastos com o evento não
foram divulgados.
Já na Bahia, a central organiza
um "ato show em clima de festa e
luta", em Salvador. São esperados
20 mil manifestantes a partir das
15h no Terreiro de Jesus (no Pelourinho). A CUT e os sindicatos
filiados desembolsaram R$ 20 mil
para preparar o ato.
De acordo com a organização
do evento, estão programadas
manifestações contra o desemprego, contra a Alca (Área de Livre Comércio das Américas) e a
favor de direitos trabalhistas. Porém o foco será um protesto pela
cassação do senador Antonio Calos Magalhães (PFL-BA).
Festas
Já as programações organizadas
pela Força Sindical e pela SDS têm
um caráter menos político e mais
festivo.
Em Salvador, a SDS participa de
missa pela manhã. Em Manaus,
onde há a expectativa de atrair entre 14 mil e 15 mil pessoas, a central organiza um ato que inclui
shows de boi-bumbá e de forró
com artistas locais.
Os eventos da Força Sindical no
país são semelhantes aos da capital de São Paulo: shows de música
e sorteios de automóveis. No Rio
de Janeiro, a comemoração acontece pela manhã em São Gonçalo
(região metropolitana).
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