São Paulo, segunda-feira, 01 de julho de 2002

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Com nova regra, prejuízo maior foi em maio

DA REPORTAGEM LOCAL

Apesar de a rentabilidade média dos fundos DI e renda fixa estar positiva, alguns ainda registram perdas. Entretanto, elas encolheram em relação ao nível registrado no final de maio, quando entrou em vigor a nova regra do Banco Central e da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) que manda ajustar a cota diária dos fundos pelo valor de mercado dos papéis.
É o caso, por exemplo, do fundo Caixa Fif Portfólio Prefixado, da Caixa Econômica Federal. "Trata-se de um fundo de renda fixa que tem quase 100% da carteira composta por LTNs (Letras do Tesouro Nacional), um papel que paga juros prefixados", diz Marcelo Bonini, superintendente de fundos da CEF.
Segundo ele, com a alta dos juros no mercado futuro, em junho, o fundo teve perdas. Os títulos prefixados têm que ter seu preço de mercado ajustado para baixo quando os juros sobem, pois ele embute uma taxa menor. Quando a taxa recua, ocorre o contrário -seu valor de face sobe. Por conta da disparada dos juros, há ainda muitos fundos de renda fixa no vermelho.
Já entre os DI as perdas estão quase zeradas. Pesquisa da Folha no site Fortuna constatou que de 3 a 26 de junho apenas cinco desses fundos estavam com rentabilidade negativa.
A queda de 9,2% nas ações ON da Petrobras, em junho, fez os fundos de privatização Petrobras FGTS registrarem perda média de 10,14% até o dia 26. Desde que foram lançados, em agosto de 2000, esses fundos acumulam ganho de 66,4%.


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