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Com nova regra, prejuízo maior foi em maio
DA REPORTAGEM LOCAL
Apesar de a rentabilidade
média dos fundos DI e renda fixa estar positiva, alguns ainda
registram perdas. Entretanto,
elas encolheram em relação ao
nível registrado no final de
maio, quando entrou em vigor
a nova regra do Banco Central e
da CVM (Comissão de Valores
Mobiliários) que manda ajustar a cota diária dos fundos pelo valor de mercado dos papéis.
É o caso, por exemplo, do
fundo Caixa Fif Portfólio Prefixado, da Caixa Econômica Federal. "Trata-se de um fundo
de renda fixa que tem quase
100% da carteira composta por
LTNs (Letras do Tesouro Nacional), um papel que paga juros prefixados", diz Marcelo
Bonini, superintendente de
fundos da CEF.
Segundo ele, com a alta dos
juros no mercado futuro, em
junho, o fundo teve perdas. Os
títulos prefixados têm que ter
seu preço de mercado ajustado
para baixo quando os juros sobem, pois ele embute uma taxa
menor. Quando a taxa recua,
ocorre o contrário -seu valor
de face sobe. Por conta da disparada dos juros, há ainda
muitos fundos de renda fixa no
vermelho.
Já entre os DI as perdas estão
quase zeradas. Pesquisa da Folha no site Fortuna constatou
que de 3 a 26 de junho apenas
cinco desses fundos estavam
com rentabilidade negativa.
A queda de 9,2% nas ações
ON da Petrobras, em junho, fez
os fundos de privatização Petrobras FGTS registrarem perda média de 10,14% até o dia 26.
Desde que foram lançados, em
agosto de 2000, esses fundos
acumulam ganho de 66,4%.
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