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COMUNICAÇÃO
Projeto prevê reestruturação
Governo quer manter o monopólio da ECT
da Sucursal de Brasília
O governo enviou ontem ao Congresso o projeto de lei que reestrutura a ECT (Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos), mantendo
o serviço de envio de cartas e de telegramas sob monopólio estatal
pelos próximos cinco anos.
O projeto prevê que a ECT será
transformada em uma empresa de
economia mista e fornecerá serviços bancários em cerca de 2.000
municípios brasileiros.
O ministro Pimenta da Veiga
(Comunicações) explicou que esses serviços não envolvem operações de crédito e citou como exemplos a captação de recursos, de
poupança e a venda de seguros.
Ele disse que o projeto não significa a privatização da ECT. "Ela será uma empresa de economia mista, mas ainda não há uma decisão
de vender as ações da ECT." A
idéia do governo é manter o controle acionário, vendendo até 49%
das ações com direito a voto.
O setor postal brasileiro já conta
com a participação de empresas
privadas, especializadas nas entregas de encomendas. Todo o setor
movimenta cerca de US$ 4 bilhões,
sendo que a ECT possui cerca de
60% desse mercado. Um terço do
faturamento da ECT vem dos serviços mantidos sob monopólio estatal. O restante, dos serviços que
também são explorados pela iniciativa privada. O projeto de lei
prevê a criação da Agência Nacional de Serviços de Correios.
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