|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Para STF, a cobrança é legal
em Brasília
As liminares contra a cobrança
do PIS e da Cofins podem continuar sendo concedidas pela Justiça, mesmo depois de o Supremo
Tribunal Federal ter cassado três
decisões que beneficiavam as empresas.
Nesses casos, as ações sustentavam que as contribuições eram
inconstitucionais.
No início de julho, o STF reafirmou que elas estão de acordo com
a Constituição, o que serve de referência para os próximos julgamentos.
Essa decisão, no entanto, não
suspende as outras liminares, que
têm de ser analisadas uma a uma
pelo STF.
Para que elas fossem anuladas
automaticamente, o governo teria
de mover uma ação direta de
constitucionalidade sobre a questão. Caso ela fosse aceita, todas as
outras decisões em contrário perderiam a validade.
Como isso ainda não foi feito,
até que todas as liminares sejam
analisadas a União continuará
deixando de receber as contribuições das empresas que conseguiram suspender o pagamento.
Caso as liminares sejam cassadas, as empresas terão de devolver o dinheiro que deixou de ser
pago.
Não há, no entanto, decisões do
STF sobre os outros dois argumentos usados nas ações, contra
o aumento de alíquota e contra a
forma de recolher as contribuições.
Texto Anterior: Fazenda diz que PIS não é prioridade Próximo Texto: Governo perde prazo e empresa adquire o direito de não pagar Índice
|