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Construção deve
crescer como
o país, diz Secovi
CLAUDIA ROLLI
DA REPORTAGEM LOCAL
Após anos em recessão, a
construção civil deve retomar o fôlego em 2004 e
acompanhar o ritmo de
crescimento do país. A previsão foi feita por empresários do setor, após o IBGE divulgar ontem que a economia cresceu 4,2% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de
2003. No primeiro semestre,
o setor teve expansão de 2%.
"É preciso lembrar que,
em 2003, tivemos o pior resultado dos últimos dez
anos. Nosso PIB foi de
-8,6%", diz Romeu Chap
Chap, presidente do Secovi-SP, sindicato da habitação.
Na comparação do segundo trimestre deste ano sobre
igual período de 2003, o aumento foi maior -6,7%.
"A reação já observada no
comércio, na indústria e no
setor de serviços começa a
chegar na construção civil,
que é, de fato, um dos últimos a reagir", disse Romeu
Chap Chap.
Ele ressaltou que as vendas
de imóveis novos no Estado
de São Paulo, por exemplo,
aumentaram 29% no primeiro semestre deste ano
sobre 2003.
Para a indústria da construção civil, a recuperação é
"inegável", mas ainda insuficiente para repor as consecutivas perdas registradas
no setor, que chegam a
12,6% no acumulado dos últimos três anos.
"Quando a economia cresce e há investimentos, o setor reage. Mas a recuperação
do setor ainda depende de
uma política habitacional
definida, coerente e com linhas de financiamento para
todas as classes sociais", diz
Eduardo Zaidan, vice-presidente do Sinduscon-SP (Sindicato das Indústrias da
Construção Civil do Estado
de São Paulo).
Para o Sinduscon-SP, o resultado do PIB do setor deve
ter sido impulsionado pelo
segmento informal -pequenas reformas e construções de menor porte.
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