DA REPORTAGEM LOCAL

Quem apostou no mercado acionário em outubro se deu bem. Foi o melhor mês da Bolsa de Valores de São Paulo desde dezembro de 99. Na outra ponta do ranking das aplicações, a moeda norte-americana cedeu e fechou o período com desvalorização acumulada de 3,46%.
Uma carteira teórica igual ao Ibovespa -índice que acompanha a variação das 55 ações mais negociadas- fechou outubro com alta acumulada de 17,92%.
Mas o investidor que passou a apostar na Bolsa paulista no fim do ano passado ainda está no vermelho. No ano, a desvalorização acumulada da Bovespa está em 25%.
A baixa do dólar apenas começou a ganhar força nos últimos dias. Apesar da queda recente, quem comprou dólares no último dia do ano passado ainda tem um ganho acumulado de 56,87%.
A inflação foi o destaque negativo de outubro. A escalada do dólar acelerou a alta dos preços. O IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado, da Fundação Getúlio Vargas) alcançou 3,87% no mês.
O ouro, destaque do ano junto com o dólar, também teve um mês ruim. No período, a baixa no preço do metal na Bolsa de Mercadorias & Futuros foi de 6%.
As aplicações que acompanham o DI (que considera os juros interbancários) renderam, em média, 1,64%. O CDB (Certificado de Depósito Bancário) prefixado para grande investidor deu rendimento médio de 1,52% no mês.
Em outubro, o Copom (Comitê de Política Monetária) aumentou a Selic (taxa básica) para 21% ao ano, o que melhora as perspectivas para aplicações que seguem os juros. (FV)


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