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TELES
Para empresas, indicadores são caros e ineficazes
Anatel admite mudar metas de qualidade para a telefonia fixa
ELVIRA LOBATO
ENVIADA ESPECIAL A FLORIANÓPOLIS (SC)
O presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Luiz Guilherme Schymura,
admitiu ontem que o governo pode mudar as metas de qualidade
para a telefonia fixa na renovação
dos contratos de concessão da Telemar, Embratel, Telefônica e
Brasil Telecom.
A mudança vem sendo reivindicada pelas empresas. Elas alegam
que os indicadores estabelecidos
por ocasião da privatização da Telebrás -como o prazo máximo
de 24 horas para conserto de linhas residenciais- são ineficazes
na medição da qualidade e elevam os custos administrativos.
O diretor-geral da Telefônica
em São Paulo, Manoel Amorim,
propõe que a aferição da qualidade passe a ser feita por pesquisas
de opinião monitoradas pela
agência, e não mais para certificação mensal do cumprimento das
metas.
Até 31 de dezembro, a Anatel
anunciará as diretrizes para a renovação dos atuais contratos de
concessão de telefonia fixa, que
têm validade até junho de 2007.
O presidente da Anatel praticamente descartou a possibilidade
de criação de novas metas de universalização do serviço telefônico
nos futuros contratos. De acordo
com Schymura, se o governo incluir novas metas de universalização, o dinheiro terá de sair do Tesouro.
A jornalista Elvira Lobato viajou a
Florianópolis a convite da Futurecom
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