São Paulo, sexta-feira, 01 de novembro de 2002

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TELES

Para empresas, indicadores são caros e ineficazes

Anatel admite mudar metas de qualidade para a telefonia fixa

ELVIRA LOBATO
ENVIADA ESPECIAL A FLORIANÓPOLIS (SC)

O presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), Luiz Guilherme Schymura, admitiu ontem que o governo pode mudar as metas de qualidade para a telefonia fixa na renovação dos contratos de concessão da Telemar, Embratel, Telefônica e Brasil Telecom.
A mudança vem sendo reivindicada pelas empresas. Elas alegam que os indicadores estabelecidos por ocasião da privatização da Telebrás -como o prazo máximo de 24 horas para conserto de linhas residenciais- são ineficazes na medição da qualidade e elevam os custos administrativos.
O diretor-geral da Telefônica em São Paulo, Manoel Amorim, propõe que a aferição da qualidade passe a ser feita por pesquisas de opinião monitoradas pela agência, e não mais para certificação mensal do cumprimento das metas.
Até 31 de dezembro, a Anatel anunciará as diretrizes para a renovação dos atuais contratos de concessão de telefonia fixa, que têm validade até junho de 2007.
O presidente da Anatel praticamente descartou a possibilidade de criação de novas metas de universalização do serviço telefônico nos futuros contratos. De acordo com Schymura, se o governo incluir novas metas de universalização, o dinheiro terá de sair do Tesouro.


A jornalista Elvira Lobato viajou a Florianópolis a convite da Futurecom

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