DA SUCURSAL DO RIO

Diferentemente de anos anteriores, a indústria foi o setor mais dinâmico do PIB (Produto Interno Bruto) em 2004, com expansão de 6,2%. Foi o melhor desempenho desde 1994. Em 2003, a indústria havia registrado alta de apenas 0,1%.
A indústria (que pela metodologia do PIB inclui energia elétrica e construção civil) foi o componente da produção que teve o melhor desempenho no ano. A agropecuária, que nos últimos anos ficou na dianteira, teve expansão de 5,3%. Os serviços registraram alta de 3,7%.
As taxas de juros mais baixas ao longo do ano passado e o maior volume de crédito foram decisivos para o desempenho da indústria, segundo especialistas. Esses fatores tiveram impacto especialmente no consumo de bens duráveis e nos financiamentos à construção civil.
Por subsetores, a indústria de transformação (alta de 7,7%) e o comércio (7,9%) lideraram o crescimento do PIB em 2004. O crédito também deu impulso às vendas do comércio.

Construção civil
Depois da registrar quedas sucessivas desde 2001, a construção civil também se recuperou. Teve alta de 5,7% em 2004, contra uma retração de 5,2% em 2003. Foi o maior crescimento desde 1997.
Graças a uma resolução do CMN (Conselho Monetário Nacional), que levou os bancos a destinar mais recursos da poupança à habitação, a construção civil reagiu e o setor espera um 2005 ainda melhor.
Neste ano, existem R$ 12 bilhões em recursos da poupança destinados aos financiamentos habitacionais.
Por outro lado, o destaque negativo do ano foi a indústria extrativa mineral. O setor teve queda de 0,7%, no primeiro resultado negativo desde 1992.
O setor, fortemente dependente da extração de petróleo, sofreu com a queda de 3% na produção de óleo da Petrobras.
A produção da companhia foi afetada pelo atraso na entrada em operação de novas plataformas e problemas técnicos em outras unidades.


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