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Empresas não se pronunciam sobre exigências
DA REPORTAGEM LOCAL
As concessionárias AES e
Duke, responsáveis pelas
usinas dos rios Tietê e Paranapanema, preferiram não
se pronunciar sobre como
pretendem cumprir a exigência prevista em contrato,
tampouco sobre as consequências pelo descumprimento do edital. As respostas
negativas ao pedido de entrevista foram repassadas pelas
assessorias de comunicação
das duas empresas.
Em nota, a AES Tietê informou que respeita neste
momento o "período de silêncio" exigido pela CVM
(Comissão de Valores Mobiliários) antes da divulgação
dos resultados de 2008. A
empresa promete falar sobre
o caso após a publicação do
balanço. Pelo contrato, a
AES deveria adquirir energia
equivalente a uma capacidade instalada de 397 MW até o
dia 20 de dezembro de 2007,
prazo final dos oito anos.
A Duke Energy não comentou o caso, sob a alegação de que não havia porta-voz para o assunto. No caso
da Duke, a exigência prevista
no edital de concessão determinava a produção ou a aquisição de energia equivalente
a uma capacidade instalada
de 334 MW. Isso até 22 de setembro de 2007, oito anos
após a firmação do contrato.
Segundo Jean Negri, coordenador de energia da Secretaria de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, a
redução da demanda energética após o apagão de 2001 e a
mudança do modelo do setor
elétrico promovida pelo governo Lula em 2004 afetaram o plano de atendimento
da regra prevista no edital.
As duas empresas chegaram
a apresentar planos de geração termelétrica, como parte
do cumprimento do contrato, mas os projetos não foram adiante.
(AB)
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