São Paulo, segunda-feira, 02 de março de 2009

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Empresas não se pronunciam sobre exigências

DA REPORTAGEM LOCAL

As concessionárias AES e Duke, responsáveis pelas usinas dos rios Tietê e Paranapanema, preferiram não se pronunciar sobre como pretendem cumprir a exigência prevista em contrato, tampouco sobre as consequências pelo descumprimento do edital. As respostas negativas ao pedido de entrevista foram repassadas pelas assessorias de comunicação das duas empresas.
Em nota, a AES Tietê informou que respeita neste momento o "período de silêncio" exigido pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) antes da divulgação dos resultados de 2008. A empresa promete falar sobre o caso após a publicação do balanço. Pelo contrato, a AES deveria adquirir energia equivalente a uma capacidade instalada de 397 MW até o dia 20 de dezembro de 2007, prazo final dos oito anos.
A Duke Energy não comentou o caso, sob a alegação de que não havia porta-voz para o assunto. No caso da Duke, a exigência prevista no edital de concessão determinava a produção ou a aquisição de energia equivalente a uma capacidade instalada de 334 MW. Isso até 22 de setembro de 2007, oito anos após a firmação do contrato.
Segundo Jean Negri, coordenador de energia da Secretaria de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, a redução da demanda energética após o apagão de 2001 e a mudança do modelo do setor elétrico promovida pelo governo Lula em 2004 afetaram o plano de atendimento da regra prevista no edital. As duas empresas chegaram a apresentar planos de geração termelétrica, como parte do cumprimento do contrato, mas os projetos não foram adiante. (AB)


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