DA REDAÇÃO

O subsecretário do Tesouro dos Estados Unidos para Assuntos Internacionais, John Taylor, afirmou ontem que os Estados Unidos e seus aliados estão preparados para enfrentar eventuais choques externos que possam ser causados pela guerra no Iraque.
Segundo ele, o G7 (grupo que reúne as sete maiores economias do mundo) tem discutido possibilidades de flexibilizar mais suas economias. O subsecretário, porém, não quis especificar se essas medidas estariam diretamente relacionadas à guerra no Iraque.
Taylor indicou que os parceiros do G7 vêm mantendo contato constante recentemente. "Estamos sempre em contato. Há muitos recuos e avanços por todos os tipos de razões e certamente estaríamos prontos para discutir qualquer tipo de evento."
O subsecretário disse que a economia americana está "enfraquecida, mas se recuperando" e defendeu o plano do presidente americano, George W. Bush, que prevê o corte de US$ 726 bilhões em impostos. "Precisamos acelerar os cortes de impostos para dar um impulso à atual recuperação econômica e precisamos reduzir a taxação dos dividendos para aumentar o crescimento."
Os ministros das finanças dos países do G7 devem se encontrar em Washington, provavelmente no dia 11 de abril, quando ocorre a reunião do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial. Depois, haverá uma reunião na França, em maio.

Brasil
Taylor descartou a existência de sinais de que a guerra no Iraque esteja afetando a economia do Brasil.
Ele disse não ver indícios de que a economia ou os mercados financeiros brasileiros estejam sendo prejudicados pelo conflito.
"Não percebemos nada que possa levantar essas preocupações", afirmou. "Parte do meu trabalho é procurar problemas e riscos, e neste momento eu acredito que os sinais são bons."