São Paulo, terça-feira, 02 de maio de 2000


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Plano de emergência tem 8.500 homens

da Sucursal de Brasília

O governo federal criou um plano de emergência para enfrentar possíveis bloqueios de estradas que possam ocorrer a partir de hoje. O ministro Eliseu Padilha (Transportes) declarou ontem que mais de 8.500 homens da Polícia Rodoviária Federal foram colocados de prontidão para desbloquear rodovias federais.
A tropa será auxiliada por cerca de 1.500 carros e quatro helicópteros que sobrevoarão as estradas federais de São Paulo, Rio, Paraná e Rio Grande do Sul.
Além disso, o ministro da Justiça, José Gregori, recomendou às unidades da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Estadual que montem esquemas de prontidão para dispersar manifestações.
A PRF alertou que os motoristas que pararem nos acostamentos serão multados em R$ 150 e terão quatro pontos acrescentados em seu prontuário, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro. Para monitorar a situação nas estradas, foi montada uma central de informações no gabinete do general Alberto Cardoso (Segurança Institucional). Durante todo o dia de ontem, a situação era considerada tranquila, por dois motivos.
O principal é o feriado do Dia do Trabalho. O outro é que vários caminhões deixaram de ser carregados porque os caminhoneiros não querem ficar parados nas estradas com cargas perecíveis.
A Folha apurou que o governo espera que a situação piore a partir de hoje, quando são esperados muitos caminhões parados nos acostamentos e em postos de gasolina, tentando convencer os colegas a aderir à paralisação.
Para monitorar a greve, os três ministros envolvidos no caso estão de plantão desde domingo à noite em Brasília. O general Cardoso é o responsável pelo monitoramento da greve e pela comunicação com o presidente. Padilha ficou encarregado de negociar com os caminhoneiros e líderes grevistas. Gregori tem como missão coordenar o trabalho da Polícia Rodoviária Federal. (OC)



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