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Plano de emergência tem 8.500 homens
da Sucursal de Brasília
O governo federal criou um plano de emergência para enfrentar
possíveis bloqueios de estradas
que possam ocorrer a partir de
hoje. O ministro Eliseu Padilha
(Transportes) declarou ontem
que mais de 8.500 homens da Polícia Rodoviária Federal foram colocados de prontidão para desbloquear rodovias federais.
A tropa será auxiliada por cerca
de 1.500 carros e quatro helicópteros que sobrevoarão as estradas
federais de São Paulo, Rio, Paraná
e Rio Grande do Sul.
Além disso, o ministro da Justiça, José Gregori, recomendou às
unidades da Polícia Militar e da
Polícia Rodoviária Estadual que
montem esquemas de prontidão
para dispersar manifestações.
A PRF alertou que os motoristas
que pararem nos acostamentos
serão multados em R$ 150 e terão
quatro pontos acrescentados em
seu prontuário, de acordo com o
Código de Trânsito Brasileiro. Para monitorar a situação nas estradas, foi montada uma central de
informações no gabinete do general Alberto Cardoso (Segurança
Institucional). Durante todo o dia
de ontem, a situação era considerada tranquila, por dois motivos.
O principal é o feriado do Dia
do Trabalho. O outro é que vários
caminhões deixaram de ser carregados porque os caminhoneiros
não querem ficar parados nas estradas com cargas perecíveis.
A Folha apurou que o governo
espera que a situação piore a partir de hoje, quando são esperados
muitos caminhões parados nos
acostamentos e em postos de gasolina, tentando convencer os colegas a aderir à paralisação.
Para monitorar a greve, os três
ministros envolvidos no caso estão de plantão desde domingo à
noite em Brasília. O general Cardoso é o responsável pelo monitoramento da greve e pela comunicação com o presidente. Padilha ficou encarregado de negociar
com os caminhoneiros e líderes
grevistas. Gregori tem como missão coordenar o trabalho da Polícia Rodoviária Federal.
(OC)
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