|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Corte de salário pode aumentar
DE BUENOS AIRES
A queda de 8,7% na arrecadação fiscal argentina em julho poderá obrigar o governo a efetuar
cortes ainda maiores que os atuais
13% nos salários dos funcionários
públicos e nas aposentadorias, segundo admitiram diversos membros do governo.
O chefe de Gabinete de Ministros, Chrystian Colombo, disse ter
"esperança" de que um ajuste
mais drástico não seja necessário,
mas afirmou que não pode ter
"certeza" disso. "As pessoas devem estar preparadas para uma
crise profunda", disse.
O secretário de Política Econômica, Frederico Sturzenegger,
também admitiu que se for necessário um corte de 20% para cumprir a meta de déficit zero, o governo seria obrigado a isso.
"O déficit zero tem que funcionar por uma questão de necessidade, porque não temos dinheiro
e não vamos poder gastar mais do
que arrecadamos", afirmou Sturzenegger em entrevista concedida
ao jornal "La Nación".
Mês a mês
A lei de ajuste fiscal, aprovada
na madrugada de segunda-feira
pelo Senado argentino, não estabelece o quanto devem ser cortados dos salários e aposentadorias.
Isso será decidido mês a mês pelo
governo, com base nos dados da
arrecadação fiscal.
(RW)
Texto Anterior: Argentina afirma que quer recursos do FMI "para ontem" Próximo Texto: Cavallo pede chance ao mundo Índice
|