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São Paulo, terça-feira, 02 de setembro de 2003

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Exportações para Argentina sobem 84,5%

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

As exportações brasileiras para a Argentina cresceram 84,5% desde o início deste ano, mas continuam bem abaixo das vendas registradas no período anterior ao auge da crise social e econômica do país, que aconteceu no ano passado.
Em 2002, a Argentina, que tradicionalmente era o segundo maior mercado para o país, ficou na sexta posição. Neste ano, o sócio do Mercosul subiu para o terceiro lugar. Será difícil ocupar a segunda posição, que passou a ser dos chineses, atualmente os maiores importadores da soja brasileira.
A China, que comprou US$ 2,936 bilhões do Brasil neste ano, está atrás apenas dos Estados Unidos, que importou US$ 10,967 bilhões.
De janeiro a agosto, o Brasil vendeu para a Argentina US$ 2,628 bilhões, US$ 1,204 bilhão a mais do que no mesmo período do ano passado.
O aumento das vendas brasileiras provocou queixas da UIA (União Industrial Argentina), que afirmou haver uma invasão de produtos brasileiros no mercado argentino.
Em recente reunião entre o Brasil e a Argentina, o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, tentou convencer os seus colegas argentinos de que a reclamação era improcedente.
"O crescimento das exportações do Brasil para a Argentina tem um percentual alto porque a base de comparação é muito baixa", disse Ramalho.
De janeiro a agosto de 2001, antes do auge da crise argentina, o Brasil vendeu para o vizinho US$ 3,747 bilhões -US$ 1,119 bilhão a mais do que no mesmo período deste ano.


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