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Exportações
para Argentina
sobem 84,5%
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As exportações brasileiras para
a Argentina cresceram 84,5% desde o início deste ano, mas continuam bem abaixo das vendas registradas no período anterior ao
auge da crise social e econômica
do país, que aconteceu no ano
passado.
Em 2002, a Argentina, que tradicionalmente era o segundo
maior mercado para o país, ficou
na sexta posição. Neste ano, o sócio do Mercosul subiu para o terceiro lugar. Será difícil ocupar a
segunda posição, que passou a ser
dos chineses, atualmente os
maiores importadores da soja
brasileira.
A China, que comprou US$
2,936 bilhões do Brasil neste ano,
está atrás apenas dos Estados
Unidos, que importou US$ 10,967
bilhões.
De janeiro a agosto, o Brasil
vendeu para a Argentina US$
2,628 bilhões, US$ 1,204 bilhão a
mais do que no mesmo período
do ano passado.
O aumento das vendas brasileiras provocou queixas da UIA
(União Industrial Argentina), que
afirmou haver uma invasão de
produtos brasileiros no mercado
argentino.
Em recente reunião entre o Brasil e a Argentina, o secretário de
Comércio Exterior do Ministério
do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, tentou convencer os seus colegas argentinos de que a reclamação era improcedente.
"O crescimento das exportações
do Brasil para a Argentina tem
um percentual alto porque a base
de comparação é muito baixa",
disse Ramalho.
De janeiro a agosto de 2001, antes do auge da crise argentina, o
Brasil vendeu para o vizinho US$
3,747 bilhões -US$ 1,119 bilhão a
mais do que no mesmo período
deste ano.
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