São Paulo, quinta-feira, 02 de setembro de 2004

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Compras de bens de consumo já mostram reação

DA REPORTAGEM LOCAL

A importação de bens de consumo também reagiu nos primeiros oito meses do ano, mas está muito longe da farra consumista do início do real. Em 1995, quando as importações atingiram o pico, com US$ 11 bilhões, esses itens chegaram a representar 22% do total dos importados.
De janeiro a agosto deste ano, os bens de consumo representaram apenas 11% da pauta de importações, com gastos de US$ 4,3 bilhões. Esse valor, entretanto, ficou 22,8% acima do registrado em igual período do ano passado.
"Os bens de consumo vêm se recuperando com taxas expressivas, mas foi o item que mais sofreu nos últimos anos com a perda de renda da população e o aumento do câmbio", diz Carlos Urso, economista da LCA Consultores. As importações de bens de consumo, no ano passado, foram a metade das registradas em 1995.
Neste ano, a recuperação da economia e da renda e um câmbio mais estável permitiram que os mais aquinhoados fossem às compras.
A Abeiva, que reúne os importadores das marcas BMW, Ferrari, Masseratti, Porsche, Kia e Ssangyong, já registra aumento de 11% nas vendas nos primeiros sete meses do ano. "Se os dados de agosto, ainda não computados, continuarem bons, fecharemos o ano com um crescimento de 10%", diz André Carioba, presidente da Abeiva.
Para os próximos meses, contratos de importação de bens duráveis já estão, em grande parte, fechados. No caso de eletrônicos, o Carrefour deve importar de 10% a 15% mais televisores de marca própria, oriundos da Ásia.


Texto Anterior: Balança: Para analistas, importação é saudável
Próximo Texto: SP puxa resultado, diz Alckmin
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.