|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Compras de bens de consumo já mostram reação
DA REPORTAGEM LOCAL
A importação de bens de
consumo também reagiu nos
primeiros oito meses do ano,
mas está muito longe da farra
consumista do início do real.
Em 1995, quando as importações atingiram o pico, com US$
11 bilhões, esses itens chegaram
a representar 22% do total dos
importados.
De janeiro a agosto deste ano,
os bens de consumo representaram apenas 11% da pauta de
importações, com gastos de
US$ 4,3 bilhões. Esse valor, entretanto, ficou 22,8% acima do
registrado em igual período do
ano passado.
"Os bens de consumo vêm se
recuperando com taxas expressivas, mas foi o item que mais
sofreu nos últimos anos com a
perda de renda da população e
o aumento do câmbio", diz
Carlos Urso, economista da
LCA Consultores. As importações de bens de consumo, no
ano passado, foram a metade
das registradas em 1995.
Neste ano, a recuperação da
economia e da renda e um
câmbio mais estável permitiram que os mais aquinhoados
fossem às compras.
A Abeiva, que reúne os importadores das marcas BMW,
Ferrari, Masseratti, Porsche,
Kia e Ssangyong, já registra aumento de 11% nas vendas nos
primeiros sete meses do ano.
"Se os dados de agosto, ainda
não computados, continuarem
bons, fecharemos o ano com
um crescimento de 10%", diz
André Carioba, presidente da
Abeiva.
Para os próximos meses,
contratos de importação de
bens duráveis já estão, em
grande parte, fechados. No caso de eletrônicos, o Carrefour
deve importar de 10% a 15%
mais televisores de marca própria, oriundos da Ásia.
Texto Anterior: Balança: Para analistas, importação é saudável Próximo Texto: SP puxa resultado, diz Alckmin Índice
|