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Bate-boca marca
sessão do caso
Nestlé-Garoto
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Uma seqüência de bate-bocas sobre o caso da fusão Nestlé-Garoto quebrou ontem a
sobriedade tradicional das sessões do Cade. As discussões
ocorreram em meio à votação
de um despacho apresentado
pelo conselheiro Luiz Alberto
Scaloppe para realizar uma audiência pública hoje em Vitória
(ES) sobre o processo.
No final das discussões, a
maioria dos conselheiros aceitou o pedido para a realização
da audiência. Um dos motivos
para as desavenças era a possibilidade de a reunião ser considerada uma reabertura da fase
de instrução do processo.
Pela regras do Cade, a instrução já está encerrada pois a votação do caso está em curso.
Em julho, o ex-relator do caso,
conselheiro Thompson Andrade, apresentou seu voto sobre a
proposta da Nestlé para evitar
o fim da fusão. Andrade não
aceitou a proposta.
As brigas internas expõem a
divisão que tem ocorrido dentro do conselho desde que, em
fevereiro deste ano, a autarquia
vetou a fusão. A Nestlé entrou
com recurso. Embora o primeiro julgamento tenha sido
realizado por um Cade com
formação diferente da atual, o
clima de disputa continua existindo entre os conselheiros.
O atual relator do caso Nestlé-Garoto, conselheiro Ricardo Cueva, chegou a se levantar
da cadeira para deixar o plenário durante o bate-boca.
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