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Classes A e B mudam menos a lista de compras
DA REPORTAGEM LOCAL
No topo da pirâmide social, as classes de maior poder aquisitivo são menos
suscetíveis a eventuais ganhos na renda e aumentos
no consumo. Dados comprovam isso, e economistas
confirmam o fato. Como já
alcançaram alto poder de
compra, têm pouco a adicionar à sua cesta de produtos
de maior valor agregado, se a
economia vai bem.
Por esse motivo, o grupo
tende a destinar a melhora
no rendimento, em parte, à
poupança da família.
De acordo com levantamento feito pela consultoria
Ipsos para a Folha, entre 19
categorias de produtos de
maior valor agregado verificadas, 15 mantiveram ou registraram retração na taxa
de penetração em domicílios
das classes A e B, de janeiro a
junho de 2005 em comparação a igual período de 2004.
Por exemplo: no item creme para as mãos, a taxa de
penetração nos lares entrevistados estava em 32% no
primeiro semestre do ano
passado e continuou nesse
patamar em 2005. Foram
pesquisados 13,3 mil lares
das classes A e B em 2004 e
13,7 mil em nove centros urbanos em 2005.
A Ipsos não registrou ganhos consideráveis na penetração de produtos sofisticados nas classes C, D e E de
2004 para 2005.
(AM e MB)
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