São Paulo, domingo, 02 de outubro de 2005

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Classes A e B mudam menos a lista de compras

DA REPORTAGEM LOCAL

No topo da pirâmide social, as classes de maior poder aquisitivo são menos suscetíveis a eventuais ganhos na renda e aumentos no consumo. Dados comprovam isso, e economistas confirmam o fato. Como já alcançaram alto poder de compra, têm pouco a adicionar à sua cesta de produtos de maior valor agregado, se a economia vai bem.
Por esse motivo, o grupo tende a destinar a melhora no rendimento, em parte, à poupança da família.
De acordo com levantamento feito pela consultoria Ipsos para a Folha, entre 19 categorias de produtos de maior valor agregado verificadas, 15 mantiveram ou registraram retração na taxa de penetração em domicílios das classes A e B, de janeiro a junho de 2005 em comparação a igual período de 2004.
Por exemplo: no item creme para as mãos, a taxa de penetração nos lares entrevistados estava em 32% no primeiro semestre do ano passado e continuou nesse patamar em 2005. Foram pesquisados 13,3 mil lares das classes A e B em 2004 e 13,7 mil em nove centros urbanos em 2005.
A Ipsos não registrou ganhos consideráveis na penetração de produtos sofisticados nas classes C, D e E de 2004 para 2005. (AM e MB)


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