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COMÉRCIO
Produtores de alimentos típicos de final de ano estão otimistas
Indústria de época espera vender mais neste Natal
SILVANA QUAGLIO
da Reportagem Local
A venda de produtos típicos de
Natal deve ignorar a crise e aumentar cerca de 10% neste ano, sendo
que alguns podem atingir 20% de
aumento em relação a 97.
A Sadia investiu US$ 8 milhões
na sua estratégia de vendas no final
do ano. Segundo o diretor de vendas da empresa, Roberto Banfi, esse aumento praticamente já se
concretizou na colocação do produto nos revendedores.
Neste ano, a Sadia contratou
1.500 promotores de venda -50%
a mais do que em 97- para apresentar os produtos.
O aumento no consumo, em um
ano em que se prevê um crescimento para a economia próximo a
zero, se justifica por dois motivos,
segundo Banfi: 1) as pessoas saem
menos e passam a consumir produtos de melhor qualidade; 2) por
causa da tradição.
A tradição é também o motor das
vendas de panetone. "Com crise
ou sem crise, todos vão querer comemorar o Natal, e nada melhor
do que fazer isso com panetone,
que além de simbólico custa pouco", afirma Andrea Martini, diretor de Marketing da Bauducco,
que também prevê vendas 10%
maiores neste ano.
Para a Bauducco esse resultado
significará repetir o desempenho
de 97, que também foi marcado
pela início da crise asiática.
Sua maior concorrente, a Visconti, também espera vendas 10%
maiores em 98. A Visconti é 50%
do grupo Arisco, que também produz frutas em calda e conservas.
Segundo Nelson Mello, diretor
de marketing da Arisco, as vendas
do grupo devem crescer 10% como
um todo neste ano.
No segmento de brinquedos, a
expectativa é de aumento de 5% no
faturamento neste ano, segundo
Synésio da Costa Batista, presidente da Abrinq (associação das indústrias do setor).
A previsão é confirmada pela Estrela, que também espera crescer
15% neste ano. "O setor de brinquedos está na contramão da indústria", diz Aires Fernandes, diretor de marketing.
Colaborou
Mauricio Esposito, da Reportagem
Local
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