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Bolsa segue cenário externo e recua 3,1%
DA REPORTAGEM LOCAL
Em um dia ruim para o mercado acionário mundial, a Bolsa de Valores de São Paulo sucumbiu à realização de lucros e
teve uma perda expressiva, de
3,07%. O fato de a Bovespa acumular uma consistente valorização em 2006 -14,73% apenas em janeiro- fez com que
as vendas fossem pesadas no
pregão de ontem.
Resultados e projeções de
grandes empresas estrangeiras
desagradaram aos investidores. Nos Estados Unidos, as
ações da GM marcavam baixa
de 4,4% no fim do pregão, após
um banco de investimento ter
rebaixado a recomendação para suas ações.
O índice Dow Jones, o principal da Bolsa de Nova York, fechou ontem com baixa de
0,93%. A Bolsa eletrônica Nasdaq registrou queda de 1,25%.
Em Buenos Aires, o índice
Merval recuou 2,73%.
As Bolsas européias também
sofreram com o dia ruim: queda de 0,94% em Londres, de
1,34% em Frankfurt e baixa de
1,43 em Paris.
Mas nem todas as ações
acompanharam o mau desempenho da Bovespa.
A informação de que o Banco
do Brasil negocia a realização
de uma nova oferta de ações na
Bolsa favoreceu os papéis da
instituição financeira, que lideraram as altas no pregão (leia
mais na pág. B5).
Em seguida, ficaram o papel
preferencial da Cesp (2,32%) e
o PN da VCP (1,87%).
A ação preferencial "A" da
Usiminas foi a que mais caiu na
Bolsa ontem, fechando com
baixa de 5,88%.
Juros menores
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), as projeções
para os juros recuaram mais
um pouco.
A previsão para a próxima
reunião do Copom (Comitê de
Política Monetária, formado
por diretores e o presidente do
BC) é que a taxa básica seja reduzida de 17,25% para 16,5%.
No contrato DI -que mostra as previsões para os juros-
que vence daqui a um ano, a taxa recuou de 15,89% para
15,87%. No papel com resgate
daqui a seis meses, a taxa caiu
de 16,33% para 16,31%.
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