São Paulo, sexta-feira, 03 de fevereiro de 2006

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Bolsa segue cenário externo e recua 3,1%

DA REPORTAGEM LOCAL

Em um dia ruim para o mercado acionário mundial, a Bolsa de Valores de São Paulo sucumbiu à realização de lucros e teve uma perda expressiva, de 3,07%. O fato de a Bovespa acumular uma consistente valorização em 2006 -14,73% apenas em janeiro- fez com que as vendas fossem pesadas no pregão de ontem.
Resultados e projeções de grandes empresas estrangeiras desagradaram aos investidores. Nos Estados Unidos, as ações da GM marcavam baixa de 4,4% no fim do pregão, após um banco de investimento ter rebaixado a recomendação para suas ações.
O índice Dow Jones, o principal da Bolsa de Nova York, fechou ontem com baixa de 0,93%. A Bolsa eletrônica Nasdaq registrou queda de 1,25%. Em Buenos Aires, o índice Merval recuou 2,73%.
As Bolsas européias também sofreram com o dia ruim: queda de 0,94% em Londres, de 1,34% em Frankfurt e baixa de 1,43 em Paris.
Mas nem todas as ações acompanharam o mau desempenho da Bovespa.
A informação de que o Banco do Brasil negocia a realização de uma nova oferta de ações na Bolsa favoreceu os papéis da instituição financeira, que lideraram as altas no pregão (leia mais na pág. B5).
Em seguida, ficaram o papel preferencial da Cesp (2,32%) e o PN da VCP (1,87%).
A ação preferencial "A" da Usiminas foi a que mais caiu na Bolsa ontem, fechando com baixa de 5,88%.

Juros menores
Na BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), as projeções para os juros recuaram mais um pouco.
A previsão para a próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária, formado por diretores e o presidente do BC) é que a taxa básica seja reduzida de 17,25% para 16,5%.
No contrato DI -que mostra as previsões para os juros- que vence daqui a um ano, a taxa recuou de 15,89% para 15,87%. No papel com resgate daqui a seis meses, a taxa caiu de 16,33% para 16,31%.


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