da Reportagem Local

A implantação da renovação de frota no Brasil exigirá da União e dos Estados recursos superiores a R$ 170 milhões no primeiro ano de vigência do programa.
Pela proposta apresentada pela Anfavea, representante das montadoras, a União concederia R$ 700 de isenção de IPI e os Estados, R$ 500 de ICMS. A estimativa é vender 142 mil unidades nos 12 primeiros meses.
A Anfavea está negociando com o governo os detalhes técnicos e espera chegar a um acordo até o final deste mês. No dia 13, o ministro Alcides Tápias (Desenvolvimento) participa, em São Paulo, de seminário sobre o tema (a Anfavea é uma das organizadoras).
A Anfavea diz que os incentivos públicos não significarão renúncia fiscal. O benefício só será aplicado sobre o incremento de vendas que o programa vir a gerar.
Entidade e governo definirão uma quantidade de unidades que seriam vendidas sem o programa (a Anfavea fala em 1,19 milhão). Acima disso, as vendas seriam consideradas como resultado da renovação.
A Anfavea propõe bônus total de R$ 1.800 para trocar, num primeiro momento, veículos com mais de 15 anos. A entidade defende que o bônus possa ser trocado por veículos usados.


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