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MÍDIA
Rumor sobre Slim movimenta ações do "New York Times"
DA REDAÇÃO
Rumores sobre o interesse
do empresário mexicano
Carlos Slim em adquirir o
controle do "New York Times" mexeram com as ações
da empresa proprietária do
famoso jornal americano.
Anteontem, os papéis da
New York Times Company
chegaram a se valorizar em
11% com os rumores de que
Slim, que já detém 7% das
ações na empresa, pretendia
aumentar a sua participação.
A informação, no entanto,
foi negada pelo porta-voz do
mexicano, Arturo Elias.
"Não há mudança [na participação de Slim]. Nós estamos muito contentes com o
desempenho da companhia", afirmou Elias.
Com isso, as ações da New
York Times Company perderam ontem parte da alta do
dia anterior, terminando
com queda de 1,45%.
O controle da empresa
pertence à família Ochs-Sulzberger, e a venda da participação para Slim ocorreu
em setembro de 2008, quando o jornal enfrentava sérias
dificuldades, com a circulação e a receita com publicidade caindo. O grupo, porém, já dá sinais de melhora:
lucrou US$ 91 milhões nos
últimos três meses do ano
passado, 229% mais que no
mesmo período de 2008.
Ontem, o empresário Rupert Murdoch, dono do rival
"The Wall Street Journal"
(que vai lançar uma seção dedicada a Nova York) e do
"New York Post", disse não
"acreditar" na venda para
Slim. Para ele, os Ochs-Sulzberger tratam o jornal "como
uma grande herança".
Ele disse ainda duvidar
que a família dona do jornal
venderia o controle para alguém de fora, a não ser que
fosse obrigada, "menos ainda
para um mexicano". O australiano esclareceu que não
se referia "racialmente" e
elogiou Slim.
Com a Reuters
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