|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
outro lado
Ministérios e Presidência da República explicam que despesas seguiram a lei
DA REPORTAGEM LOCAL
Os seis ministérios que utilizaram recursos da Cide e a Presidência da República informam que seus gastos tiveram
vinculação orçamentária.
O Ministério da Fazenda alega que a "despesa" de R$ 1,38
bilhão atrelada à sua pasta se
refere à distribuição de receitas
que, por lei, devem ser repassadas a Estados e a municípios.
O Ministério do Meio Ambiente afirma que repassou recursos da Cide para financiar
ações do Plano Plurianual. Um
dos investimentos visou a compensação ambiental pelas
obras na BR-101, entre Florianópolis (SC) e Osório (RS).
O Ministério da Defesa informa que o aporte de capital de
R$ 350 mil foi realizado na Infraero. As demais despesas foram da alçada do Comando do
Exército, que participou de
convênios com outros órgãos
federais, como o Dnit (Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes).
A Presidência da República
diz ter injetado R$ 228,9 milhões em sete docas vinculadas
à Secretaria Especial de Portos,
órgão ligado à Presidência criado em 2007. Segundo sua assessoria de imprensa, receberam recursos as docas do Pará,
Ceará, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia e Rio
Grande do Norte.
O Ministério da Educação
afirma que a Antaq firmou o
convênio diretamente com a
universidade mencionada pela
reportagem. A assessoria de
imprensa do Ministério dos
Transportes explica que a Antaq tem autonomia para estabelecer convênios. Por isso, ela
não foi mencionada na prestação de contas.
O Ministério das Cidades enviou 34 lançamentos de despesas nesse período, todos relacionados a investimentos em
infra-estrutura de transportes,
no valor de R$ 14,4 milhões.
Texto Anterior: Cide é usada para fazer caixa e garantir pagamento dos juros da dívida, diz FGV Próximo Texto: Petrobras enfrenta dificuldades para explorar campos descobertos há anos Índice
|